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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Novidades marcam volta do Minas Icesp ao Brasileirão Feminino

Além da chegada da goleira Raissa, algumas saídas foram confirmadas e a realização do Brasileirão Sub-18 com o Minas Icesp sendo time-sede do Grupo D

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Por João Marcelo

Depois da parada para a Copa do Mundo Feminina, o Minas Icesp está a todo vapor para a volta do Brasileirão. Treinamentos, chegadas e saídas fizeram parte da rotina “sem jogos” do clube brasiliense nesse período. Mas a espera para ver as atletas em campo tem seus dias contados. Em pouco menos de uma semana, a equipe reestreia na competição com um objetivo definido: se afastar da temida zona de rebaixamento. Para isso, o time espera o estádio Maria Abadia, em Ceilândia, lotado para a retomada do campeonato.

A intertemporada não começou da forma esperada pela diretoria do clube. A derrota por 1 a 0 para a Ferroviária-SP na última rodada antes da parada, fez a equipe brasiliense morar na zona de descenso nesses quase dois meses sem bola rolando. Porém, não é nada tão assustador, o Minas ocupa a 13ª posição, a primeira na zona com sete pontos, e o Vitória-PE, 12º e primeiro fora da zona, tem oito pontos. A campanha de duas vitórias, um empate e seis derrotas, não é a ideal, mas com grandes chances de ser recuperada.

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E para isso, o Minas Icesp já tem um adversário direto na volta da competição. O time candango enfrentará a Ponte Preta-SP na próxima quarta-feira (10) às 15:00 no estádio Maria Abadia, em Ceilândia. A equipe paulista está em 14º lugar, uma posição abaixo das “minas”, e com dois pontos a menos. A vitória, além dos três pontos, se torna mais importante por ter a chance de se distanciar dos últimos colocados e assim, ganhar confiança para as partidas restantes.

Tem chegada e saídas no Distrito Federal

E para renovar o elenco, a diretoria confirmou a contratação da goleira Raissa. A arqueira de 28 ano estava atuando em Israel, no Hapoel Be´er Sheva e foi o segundo time no país, antes, havia atuado pelo Kiryat Gat. Apesar de ser mineira de Belo Horizonte, o futebol do Distrito Federal não é novidade. Em 2013, a jogadora fez parte da ASCOOP-DF e disputou o Campeonato Brasiliense Feminino. Agora, no Minas Icesp, a jogadora terá a chance de jogar a primeira divisão representando a capital federal.

Se tem chegada, também tem saídas. O Minas Icesp não conta mais com a goleira Deca e as volantes Tauana e Aninha. A arqueira fez três partidas – contra Audax-SP, Internacional-RS e Vitória-BA – com a camisa azul e verde no Brasileirão, enquanto as volantes não tiveram chance de entrar em campo. Durante a pausa, as atletas mantiveram seus treinos de forma gradativa, um pequeno recesso no início, passando por treinos leves e eficazes nessa reta final de intertemporada.

Minas Icesp sediará grupo do Brasileirão Sub-18

Além da chegada de Raissa, outra novidade foi anunciada durante a parada para a Copa do Mundo Feminina. O Minas Icesp será o time-sede do Grupo D do Brasileirão Sub-18. Ao lado do clube brasiliense estarão Bahia-BA, Fluminense-RJ e Palmeiras-SP. Os jogos acontecerão no estádio Maria Abadia, em Ceilândia, entre 9 e 19 de julho nos horários da manhã (10:00) e a tarde (15:00). Será a primeira vez que um clube do Distrito Federal sediará um grupo do torneio.

Para a presidente do clube, Nayeri Albuquerque, a vinda da competição é um sonho realizado. “Não só o Minas Icesp que ganha, é todo o Distrito Federal. A ascensão do futebol feminino é grande e este evento pode fomentar mais isso aqui. Vamos mostrar que somos potência, não só no futebol, quanto em organização. É inédito para Brasília, será um legado. Estou muito feliz com o nosso momento, é um privilégio para nós, que estamos desde 2012 fazendo um lindo projeto. Foi coroado com o título da Série A2 ano passado”, disse.

A dirigente ainda comentou sobre como o futebol de base é essencial para o sucesso do Minas Icesp. “É super importante esse trabalho na base. Iniciamos recentemente os trabalhos e cremos que é necessário para o crescimento do nosso projeto. Trazer a competição para a nossa casa é um fator muito positivo para propagar o interesse pelo futebol feminino à Brasília. Será um divisor de águas, será extremamente importante.”, concluiu Nayeri.

 

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