Glauber Ramos será o treinador do Gama durante o Campeonato Candango 2025. O anúncio do novo, mas já conhecido comandante ocorreu na última quinta-feira (X/8), pelas redes sociais oficiais do clube. O nome já é conhecido no CT Ninho do Periquito, por onde teve acumulou três passagens, alternando entre os cargos de auxiliar-técnico do profissional e treinador principal das categorias de base – onde conquistou a Copa Brasília Sub-20 e Novos Talentos Sub-20.
De certa forma, Glauber sempre esteve ligado ao Alviverde. Nascido na cidade, o treinador e ex-jogador deu os primeiros passos no futebol na Escolinha do Gama aos 12 anos de idade. Seguiu no clube e chegou a estrear no sub-20 com apenas 15. No ano seguinte, aos 16, estreou como profissional na Série B do Campeonato Brasileiro de 1991. Após encerrar a carreira de forma precoce no Palmeiras, retornaria ao Periquito apenas em 2012, como treinador dos juniores e auxiliar de Augusto César no profissional.
No Distrito Federal, o treinador também esteve à frente de outras equipes de juniores. A carreira teve início no arquirrival Brasiliense, entre 2006 e 2008. Pela equipe amarela, Glauber faturou o tetracampeonato do Candanguinho. Após a passagem vitoriosa, passou a comandar Brasília no ano seguinte. Por lá, conheceu Augusto César, com quem se transferiu para o Botafogo-DF, desta vez, como auxiliar-técnico da equipe principal – a primeira vez na carreira. Em 2011, retornou ao Jacaré na equipe principal.
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Durante os cinco anos desde a última pela passagem pelo Gama, Glauber acumulou passagens no futebol goiano. A trajetória começou em 2017, quando assumiu o posto de auxiliar-técnico dos juniores do Goiás. Foram cinco anos defendendo o verde esmeraldino. Após uma má campanha no Brasileirão de 2020, tomou conta da equipe principal junto ao treinador Augusto César. Na reta final da Série B do ano seguinte, já como técnico interino, acumulou resultados que asseguraram o retorno do clube à elite nacional.
A saída do Goiás aconteceu em 2022. O novo comandante do Gama havia iniciado o ano como técnico do time principal, mas passou o cargo à Bruno Pivetti. Após menos de um mês, o comandante foi desligado e Glauber retornou ao comando da prancheta tática logo na final do Campeonato Goiano. Perdeu os confrontos de ida e volta para o Atlético Goianiense e passou a balançar no cargo. Foi demitido depois da derrota para o Coritiba, na estreia da Série A do Brasileirão.
Depois de um ano, assumiu um “caótico” Grêmio Anápolis durante o andamento do Goianão 2023. Não evitou o rebaixamento e deixou o clube em sequência. Posteriormente, retornou ao cargo de auxiliar-técnico, agora no Vila Nova, na Série B do Brasileirão. Após um curto período assumiu o Trindade, na terceira divisão do Campeonato Goiano, onde assegurou o acesso à Segundona. Posteriormente, assumiu o Goiânia. Por lá, classificou o alvinegro rumo à Série D de 2025.
Nesta temporada treinou duas equipes: o Goiânia e o Águia de Marabá, do Pará – a primeira experiência como treinador fora do estado de Goiás. A equipe paraense ocupava a última colocação do Grupo B da Série D, com apenas dois pontos em três partidas; fora o jejum distante das vitórias somando o estadual e a Copa do Brasil. Por fim, pelo clube foram 11 jogos, com dois triunfos, seis empates e duas derrotas.
