Brasileirão: Juventude e São Paulo empatam sem gols no Mané Garrincha

Noite sem gols e de poucas emoções na Arena BRB Mané Garrincha: no tardar deste domingo (21/7), o maior estádio da capital federal recebeu o último de uma sequência de quatro jogos da Série A do Campeonato Brasileiro. Mandante, o Juventude recebeu o São Paulo com as arquibancadas tomadas pela torcida são-paulina. No entanto, os mais de 26 mil torcedores presentes presenciaram um zero a zero entre as equipes. O Jaconero chegou a ter um gol anulado na segunda etapa, mas foi anulado após análise do VAR.

Esta é a segunda e última partida desta sequência de jogos do Juventude na capital federal, onde se despede sem nenhuma vitória e apenas um ponto conquistado. Na última terça (21/7), o ‘Jaconero’ empatou com o Atlético Mineiro em 1 a 1. Neste meio tempo, a equipe gaúcha teve de suprir a saída do treinador Roger Machado, que rumou ao Internacional. Para o cargo, Jair Ventura foi rapidamente contratado e já comandou o time pela primeira vez diante do São Paulo.

Pelo lado tricolor, o cenário dentro das quatro linhas parece menos conturbado, mas ainda complicado. O treinador Luís Zubeldia teve de arrumar os onze iniciais por conta das perdas de alguns titulares: o volante Alisson (lesão), os laterais Igor Vinícius e Welington (suspensos) e Calleri, centroavante cortado por dores no joelho. Mesmo com os entraves, o São Paulo segue na parte superior da tabela e dormiu no G4 durante a última rodada, após vitória diante do Grêmio.

Primeiro tempo: equipes levam perigo ao gol, mas sem eficiência

Logo ao primeiro soprar do apito do juiz encarregado da partida, a torcida organizada do São Paulo deu início às festas nas arquibancadas com uma chuva de papéis higiênicos, direcionados ao gramado da partida. Diante da polêmica gerada no confronto entre Flamengo e Criciúma por conta de um objeto extracampo interferindo no decorrer do jogo, a defesa do Juventude logo avisou o juiz sobre os objetos atirados.

Enquanto a folia acontecia nas arquibancadas do Mané Garrincha, Ferreirinha aproveitava a distração para chamar a defesa para dançar no canto esquerdo do gramado. Desta vez, a jogada se decorreu em escanteio para o São Paulo. Aos 7′, os paulistas chegariam de forma mais incisiva à meta alviverde após André Silva chutar rente à trave esquerda alviverde. Minutos depois, mais uma chance: Luciano mandou um forte chute com a perna direita, mas Gabriel fez a defesa.

Após a primeira metade da etapa inicial, o Juventude pareceu ter se encontrado na partida. O ‘Jaconero’ passava a atuar mais no campo de ataque e passou a arriscar alguns arremates de fora da área, mas nada que assustasse Rafael. Em uma das poucas chegadas do São Paulo neste período, Luciano quase marcou um golaço ao mandar uma bomba do meio da rua. Por um detalhe, a bola não balançou as redes: primeiro, bateu no travessão, voltou no peito de Gabriel e tocou novamente na trave, até sair da jogada.

Segundo tempo: Juventude protagonista, mas zero não sai do placar

Assim como no primeiro tempo, o primeiro minuto da etapa final foi agitada. Desta vez, quem atacava era o Juventude. O ataque terminou em escanteio, mas mostrou a intenção do Jaconero para a segunda etapa: a equipe tentava tenta sair à frente e adiantava a marcação, da mesma maneira que conseguiu se dar bem durante alguns minutos do primeiro tempo. Dentre chutes à media e longa distância, os gaúchos continuavam sem oferecer perigo de fato. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura: e justamente assim saiu o gol do Juventude.

A jogada teve início em contra-ataque do Juventude. Após um perde-ganha contra a defesa são-paulina, a equipe tabelou até Erick receber e avançar até a entrada da área. Dali, o atacante chutou rasteiro e contou com um quique na grama desnivelada para enganar o goleiro Rafael e balançar a rede tricolor. No entanto, VAR solicitou uma revisão no início da jogada, quando o meia Jean Carlos acabou por dominar a bola com o braço. Outra grande chance veio após Gabriel Tagliari mandar um chute no travessão, mas a bola quicou em cima da linha.

Dentre as chances do Tricolor, a mais clara pintou quando o relógio ainda assinalava onze minutos da etapa final. Lucas Moura avançou em velocidade pelo lado direito e puxou toda a marcação para si, passando por três marcadores. Logo, tocou para Ferreirinha chegar livre de marcação na entrada da área. No entanto, a finalização não foi tão boa quanto a jogada do companheiro e o camisa 45 mandou para fora.

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