A Kappa, grife de moda esportiva italiana, está desembarcando no Distrito Federal. A fornecedora está perto de oficializar o acordo com a Sociedade Esportiva do Gama, que disputará a Copinha e o Candangão do próximo ano. Com o acordo, a marca passa a disponibilizar produtos de alta performance e promete uma revolução no estilo e qualidade dos uniformes da equipe, a partir da temporada de 2024. As negociações haviam sido divulgadas primeiramente pelo diretor executivo do Periquito, Daniel “Dip”, ao podcast Resenha F.C e foram confirmadas neste domingo (29) pelo presidente do clube, Wendel Lopes.
O anúncio informal foi feito enquanto o presidente do clube concedia entrevista ao canal de YouTube, Mais 3 minutos. Wendel é questionado pelo perfil humorístico Gamão da Zueira sobre a possibilidade dos torcedores sonharem com a fornecedora para o próximo ano. “A informação foi exaltada pelo nosso diretor executivo Daniel Dip na mídia durante esta semana. Então, sim, teremos um novo fornecedor para 2024. Todos os produtos (da Kappa) são muito bons e acreditamos muito na qualidade da marca.”, revelou.
As partes estão em negociação a pelo menos dois meses e detalhes emperram o anúncio oficial. O tempo de contrato contém sigilo comercial, mas segundo apurado pela reportagem do Distrito do Esporte, o tempo estipulado do vínculo será de 24 meses (dois anos). Durante o depoimento, Wendel ainda revelou a data estipulada para a divulgação do novo enxoval do clube que será comercializado junto à nova fornecedora: 15 de novembro, quando o clube completará 48 anos de história.
Esta será a primeira vez da marca italiana na capital federal. Após vestir inúmeros times do Brasil na década de 90 e início dos anos 2000, a empresa retornou ao futebol brasileiro recentemente. Dessa forma, o Gama se torna a sétima equipe que a grife fornecerá materiais esportivos em todo o país. Atualmente, o famoso OMINI está presente nos materiais do Vasco da Gama, Guarani (SP), Bangu (RJ), Portuguesa (RJ), Juventus da Mooca (SP) e Grêmio Prudente (SP).
Nos últimos três anos, a Sociedade Esportiva do Gama contou com três fornecedoras diferentes. Em 2021, a marca Premier, Superbolla em 2022 e Tolledo durante este ano. Por dois anos a equipe ainda contou com uma marca própria para a produção dos enxovais e foi o primeiro clube do DF à adotar o modelo, que estava em alta à época. A grife SEG 75, representada por um periquito, esteve presente nos uniformes alviverdes durante 2019 e 2020.
Esta é a segunda grande novidade do Gamão para o próximo ano. No início do mês, o clube anunciou a chegada de Cícero Júnior, treinador vindo de um acesso à Série C pelo Athletic-MG e que será responsável por comandar o alviverde durante o Candangão 2024, com a missão de recolocar a equipe no cenário nacional. Ainda antes do Campeonato Candango, os garotos da base gamense viajarão até o estado de São Paulo, onde disputarão a Copa São Paulo de Futebol Junior 2024 – a Copinha. Adversários, calendários e a cidade-sede do clube durante o torneio ainda não foram divulgados.
Assisti a entrevista de Wendel, neste domingo, no You Tube, confesso que sair nem um pouco animado. Usando de evasivas na maioria das resposta, Wendel não apresentou um nome de patrocinador de peso que possa dar ao Gama as condições de formar um time competitivo. Os nomes dos jogadores que ele mencionou como já acertados para defender o Gama em 2024, tirando o Émerson, são muito fracos. 2024. Tomara que o técnico (se ficar no Gama) traga jogadores de qualidade. Com esses jogadores que Wendel mencionou não dá pra pensar em título.
E no c*, Manoel? Não vai nada?
As redes sociais existem e devem ser usadas pra debater/comentar qualquer assunto dentro das regras estabelecidas. Publicar ofensa moral é crime. Vou descobrir o IP de quem publicou essa ofensa e vou representar judicialmente.
Wendel deveria ter contratado o Manoel Rocha, ele sim entende e traria um time forte.
Leonardo, talvez vc esteja usando de ironia, mas, pelo fato de vc argumentar com educação e respeito, vou te dizer que na atual conjuntura eu não aceitaria participar da diretoria do Gama. A leitura que eu faço de uma boa gestão de futebol (mesmo não sendo gestor) é totalmente distinto daquilo que eu vejo no Gama. Nas gestões anteriores, recebi convite para participar do quadro de conselheiros do Gama, mas, naquele momento, achei que pouco ajudaria. Eu sigo a SEG desde sua fundação (1975), já contribui algumas vezes com dinheiro, principalmente, naquelas vaquinhas, portanto, como cidadão e torcedor do Gama, me sinto no direito de emitir minha opinião quando eu achar cabível.
Manoel Rocha, devemos ter calma. Pense na situação que o Wendel pegou o clube. O CT estava abandonado, o clube estava abandonado na mão de pessoas desconhecidas. O primeiro grande trabalho que o Wendell fez foi recuperar o Gama de uma SAF sem pé nem cabeça. Não espere que tenhamos um time milionário para candango 2024 de uma hora pra outra.
Fabio, acho pertinentes os seus argumentos. Mas, não é preciso montar um time milionário pra disputar o fraco candangão com chances de ganhar. O Real, este ano, é um exemplo disso. O CT e a SAF já são questões solucionadas desde antes do candangão passado. A própria diretoria do Gama vem afirmando que o ano de 2024 será o ponto de partida para a SEG buscar um calendário nacional. Agora, salvo estratégia, a diretoria não tem falado nada sobre patrocínio. E ninguém faz futebol sem dinheiro! Isso preocupa. Mas, como sempre, vamos aguardar.