A empreitada do Capital para provar a conformidade do Estádio JK, no Paranoá, durou pouco mais de 24 horas. Após ser surpreendido por uma decisão de interdição proferida pelo DF Legal, o clube tricolor se movimentou nos bastidores, acionou influências políticas e conseguiu reverter a decisão. A notificação de reabertura foi recebida na quarta-feira (11/10) pela diretoria da Coruja.
Na terça-feira (10/10), o Estádio JK foi fechado sumariamente. Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, o DF Legal explicou os argumentos da decisão. Segundo a pasta de fiscalização, o clube “desenvolvia atividade de gestão de instalação esportiva para organização de eventos esportivos e prática de esporte sem todas as autorizações específicas expedidas.”
O Capital tratou a decisão como unilateral e ingressou com recurso para reverter a medida. Os apelos através das redes sociais endossaram o pedido do clube tricolor, responsável por promover projetos sociais no Estádio JK. Figuras como a vice-governadora Celina Leão e o secretário de Esportes Júlio César Ribeiro entraram em campo para auxiliarem na reativação da arena do Paranoá.
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Com isso, o Capital ganhou 30 dias para apresentar as autorizações para manter o Estádio JK em pleno funcionamento. O clube alega ter toda a documentação em dia. “A interdição durou somente um dia, mas foram horas intensas e de muita luta para devolver à população do Paranoá, Itapoã e região, um lugar que é deles. Foi, como dissemos, um dia de luta, mas que, felizmente, o Capital não lutou sozinho”, disse o clube, em nota.
A retomada das atividades foi feita nesta quinta-feira (12/10). No feriado de Dia das Crianças, o Estádio JK recebe partidas da Brasília Cup, competição de futebol de base. Na segunda-feira (16/10), o clube volta com as aulas das turmas do Centro de Formação de Atletas (CFA). Ao todo, mais de mil crianças em situação de vulnerabilidade praticam esporte no complexo esportivo.
