Por Craques do Candangão
Eduardo Monteiro Oliveira Lopes, 26 anos, nascido em Brasília, e um dos principais laterais-direitos da capital, começou a caminhar no futebol nas quadras. Aos 6 anos, Dudu ingressou na escolinha do Gênesis, no CAVE, onde ficou até os 12 anos de idade. Após isso, foi para a Escola de Futebol do Guaraense, tradicional celeiro local, que já revelou muitos jogadores e que hoje estão em grandes equipes do futebol nacional.
“Fiz minha base toda lá. Sou bastante grato pelos ensinamentos do Sr. Morales e do Beto, que eram meus treinadores, contou. Após obter destaque na equipe de base, o atleta atuou nos juniores do CFZ, onde participou de um torneio em Barcelona, na Espanha. Inclusive, foi fora do Brasil que o lateral-direito com passagem em diversos clubes do Distrito Federal enfrentou um dos maiores desafios na carreira.
Em 2011, Dudu Lopes se destacou na Copa São Paulo de Futebol Jr atuando pelo Santa Maria. Com os bons jogos, surgiu o interesse do Slask Wroclaw, da Polônia. O jogador garante que teve uma experiência bem positiva no país europeu. “Apesar de um início complicado devido ao frio intenso e a língua complicada, consegui me ambientar rapidamente no país, que é incrível por sinal. Foram bons momentos espero um dia reviver novamente”, afirmou. Porém, a passagem foi curta. Sem acordo para permanecer, o atleta ficou apenas uma temporada no clube polonês.
De volta ao Brasil, Dudu Lopes teve rápidas passagens por Sobradinho e Brasiliense. Em 2013, o lateral-direito chegou ao Ceilândia, o então atual campeão candango, para manter os bons resultados do alvinegro dentro das competições que viriam a ser disputadas. Porém, a melhor campanha do jogador atuando pelo Ceilândia veio apenas em 2016, quando o Gato Preto foi vice-campeão candango, perdendo o título para o Luziânia, e jogou a Série D do Campeonato Brasileiro, onde por pouco a equipe não conseguiu o acesso.
Dudu atuou em todos os campeonatos regionais pelo Ceilândia de 2013 para cá. No meio do percurso, o jogador atuou em algumas equipes goianas por empréstimo enquanto o alvinegro não tinha calendário. Em um deles, no Trindade-GO, o jogador contribuiu no acesso para a primeira divisão do Campeonato Goiano.
Na atual temporada, o Ceilândia foi o campeão da primeira fase do Candangão, porém, caiu para o Sobradinho na semifinal. Dudu Lopes teve um bom desempenho no ano e cita os objetivos não alcançados nessa temporada. “Esse ano foi bem complicado, tínhamos metas altas, como passar de fase nas competições nacionais e chegar na final do Candangão. Infelizmente por detalhes ficamos pelo caminho na Copa Verde, Copa do Brasil e caímos na semi para o campeão Sobradinho. Restou a Série D, onde nosso desempenho deixou a desejar e consequentemente não conseguimos avançar para o mata-mata”, lamentou.
Para 2019, o atleta revela ter algumas sondagens de outras equipes. “Fui procurado por clubes do DF e de fora. Creio que mais para a frente devemos ter alguma novidade boa” finalizou o atleta, que não deve se apresentar ao Ceilândia para a disputa do próximo Campeonato Candango. Aos 26 anos, o atleta vislumbra novos desafios para o futuro. “Almejo crescer no cenário nacional, fazer bons campeonatos, despertar interesse de clubes com visibilidade e assim continuar em busca de conquistar coisas grandes sempre” concluiu.
Cria do futebol de Brasília, com passagens pela Europa e um currículo extenso pelo Ceilândia, Dudu Lopes busca novos objetivos para atuar novamente em alto nível fora do Distrito Federal. Objetivo esse que é comum no esporte, onde todos sempre buscam os grandes centros para atrair olhares maiores. O dono da camisa número 2 do Gato Preto por anos pode ser considerado um ídolo do clube pelo tempo que ficou e por tudo que viveu em um dos maiores clubes do futebol local.