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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Assistentes do DF são convidadas para curso feminino de arbitragem da FIFA

O Curso FIFA - Rap Feminino 2023 será realizado no Rio de Janeiro entre 3 e 12 de julho, com foco no aprimoramento e desenvolvimento da arbitragem feminina. Árbitras assistentes do quadradinho irão participar

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O Distrito Federal será representado em um grande projeto da Confederação Brasileira de Futebol juntamente com a Fifa. O Curso FIFA – Rap 2023, que foca no desenvolvimento e aprimoramento da arbitragem feminina, com diversas atividades de capacitação, acontece no Rio de Janeiro entre os dias 3 a 12 de julho. Duas árbitras assistentes nascidas na capital federal foram convidadas para participar do curso.

O curso que acontece no Rio de Janeiro conta com a participação de 25 árbitras e 47 assistentes do Brasil inteiro. As profissionais serão distribuídas em duas turmas e comandadas por 12 instrutoras, sendo duas delas estrangeiras – Argentina e Peru -. Regildenia Moura, ex-árbitra e primeira mulher na Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, é a coordenadora do curso.

“A expectativa está muito alta. É a primeira vez que fazemos esse curso apenas para mulheres. Poderemos conhecê-las, trabalhar com elas e as potencializar. Virão meninas de todos os estados, com mesclas de mais ou menos experientes. A representatividade é muito importante, elas se sentem mais acolhidas”, comentou Regildenia.

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Regildenia ex-árbitra e primeira mulher a compor a Comissão de Arbitragem da CBF. Ela será Coordenadora no Curso FIFA - Rap Feminino 2023
Foto: Divulgação/CBF

O Presidente da Comissão de Arbitragem comentou sobre a oportunidade que as mulheres estão tendo. “Precisamos fortalecer ainda mais o futebol feminino. E isso passa pela arbitragem para os jogos da categoria. É o passo inicial. Ainda vemos muitos árbitros homens apitando os jogos porquê não temos o número de árbitras desenvolvidas para suportar a quantidade de partidas. Uma consequência será trabalhar no futebol masculino também, sabemos que muitas têm esse sonho”, afirmou.

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DF muito bem representado

A capital do país está sendo representada por duas árbitras assistentes que foram convocadas para participarem deste grande curso. Trabalhando na arbitragem desde 2018 e no quadro de árbitros da CBF desde 2020, Cássia França foi uma das selecionadas. Ao Distrito do Esporte, ela contou como se sentiu após o convite para o curso. “Muito Feliz  em receber uma oportunidade de participar de um curso FIFA Feminino. Sempre sonhei com esse momento”, iniciou.

Cássia França
Árbitra assistente Cássia França atuando no duelo entre Cresspom e Taubaté, pela Série A2 do Brasileirão Feminino – Foto: Diogo Carvalho/Diogolfoto

A árbitra assistente ainda falou sobre o quadro de mulheres dentro da arbitragem do DF. “O quadro de arbitragem do DF aumentou, temos em média 10 árbitras, sendo nove assistentes e uma árbitra central. Melhorou muito e elas vêm conquistando seu espaço a cada campeonato”. Cássia França ainda disse que as mulheres possuem capacidade de desenvolver um excelente trabalho e que dentro da arbitragem têm espaço para todas as mulheres que querem seguir carreira.

Juntamente com Cássia França, Kinberlyn Morais, que também atua como árbitra assistente, está participando do curso. A profissional é moradora da Estrutural e formada em Educação Física pela Universidade de Brasília. Kinberlyn está na arbitragem desde 2018 por influência de outro árbitro assistente, Daniel Henrique. A estreia dela na beira do gramado somente em 2021, já que por conta da pandemia não pôde atuar anteriormente.

Kinberlyn Morais - árbitra assistente
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Ela entrou para o quadro da CBF na temporada passada e estreou pela entidade durante a Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Ao Distrito do Esporte, kinberlyn falou sobre o convite para participar do curso. “Receber o convite do curso do RAP Feminino 2023 – CBF/FIFA, me deu uma emoção imensa por estar a menos de um ano no quadro e já fazer parte de um evento super importante na carreira, é um sentimento de gratidão por saber que estou no caminho certo e que o meu trabalho está sendo visto”.

Kinberlyn também falou sobre poder ser uma inspiração para novas mulheres que querem atuar na arbitragem. “Acredito que estar em um meio masculino nos faz ser inspiração para outras meninas, afinal temos que provar que somos capazes ao mesmo nível que o deles e queremos conquistar nosso espaço também”, concluiu.

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