Está sendo realizado na Colômbia os Jogos Parapan-Americanos de Jovens, na capital colombiana, Bogotá. A competição sul-americana reúne diversos atletas com deficiência entre 12 e 20 anos de idade. Ao todo, 20 países estão sendo representados em diversas modalidades no torneio. Além do Brasil brilhar nos jogos, com 45 medalhas até o momento, o Distrito Federal está sendo bem representado.
Com cinco gols, Lucas Araken foi um dos destaques da seleção brasileira de goalball, que venceu o Peru por 17 x 10 e conquistou a medalha de ouro no Parapan Jovens. O atleta do Capital C.F. treina diariamente no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião e desponta nacionalmente como uma das promessas da nova geração da modalidade.
“Este título foi muito importante, pois nos apresenta um resultado positivo do trabalho que vem sendo desenvolvido com a base. Além disso, essa competição reforça nossa preparação para o Mundial de Jovens, que ocorre no próximo mês”, destacou o técnico Rene Oliveira, ao citar o Campeonato Mundial de Jovens, agendado para São Paulo, entre os dias 12 e 19 de julho.
A final foi bastante equilibrada, e os peruanos chegaram a abrir 7 x 4 no primeiro tempo. No segundo tempo, o Brasil virou o placar, levou o empate em 9 x 9, mas depois abriu vantagem e não perdeu mais, fechando o confronto em 17 a 10 e mantendo uma campanha invicta com 100% de aproveitamento. Além do atleta candango, o esquadrão dourado brasileiro conta com Fábio Junior, Wellington Neri, Marco Antônio e André Luiz.
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Atletas de bronze
O time feminino também subiu ao pódio. Lideradas por atletas do Capital C.F., Graziele Mendes e Kemilly Vitória, o Brasil saiu vitorioso após vencer a Colômbia por 3 x 1, ficando com a medalha de bronze no campeonato de goalball. Além das meninas do Distrito Federal, a equipe contou com Amanda Braz, Ana Beatriz Simões e Ana Beatriz Araújo.
“O resultado não foi o que esperávamos, a intenção era disputar a medalha de ouro, mas entendemos também as dificuldades, principalmente por ser um grupo muito jovem. Era praticamente um grupo juvenil enfrentando times de juniores. Esse aspecto faz a diferença, porém, é o início de um trabalho. Atingimos o grande propósito das Seleções de base, que é representar o Brasil nas competições internacionais e apresentar atletas em condições de transitar às Seleções principais”, disse o técnico Altemir Trapp.
Vale destacar que, além do trio candango, as seleções brasileiras contaram com a preparação física coordenada pela treinadora Carol Lima, mais uma representante da cidade e do Capital CF.