Desde a inauguração do departamento de futebol feminino, em 2019, o Real Brasília se acostumou a conviver com sequências de resultados positivos. Em poucas temporadas, as Leoas do Planalto se estabeleceram com direito à dinastia recente no Campeonato Candango e consolidação na elite da modalidade no país. Porém, o início de 2023 trouxe uma série incomum de resultados negativos.
As quatro derrotas seguidas na Série A1 do Campeonato Brasileiro para Palmeiras, Internacional, Santos e Atlético-MG não só colocaram o Real Brasília na zona de rebaixamento da elite nacional como se transformaram na pior série da curta história do clube candango no futebol feminino. Nas outras temporadas, o time não havia passado por um momento negativo em campo.
Em 2019, o Real Brasília jogou apenas o Campeonato Candango Feminino, terminou o ano invicto e com o primeiro título na galeria de troféus. Na temporada seguinte, a equipe aurianil garantiu o acesso à elite do Brasileirão com outra campanha sem tropeços na Série A2 e ganhou o bicampeonato local. Na campanha regional, o time perdeu apenas uma vez para o Minas Brasília.
Na primeira temporada no Brasileirão Feminino, em 2020, o Real Brasília passou uma sequência de oito partidas sem vencer. Porém, o time alternou o período com vários empates e não chegou a sofrer duas derrotas em sequência. Isso ocorreu apenas no ano passado: foram dois tropeços na primeira fase e duas quedas diante do Corinthians nas quartas de final do torneio nacional.
Apesar do início negativo, o Real Brasília ainda tem bastante tempo para se recuperar na classificação do Brasileirão Feminino. A retomada precisa começar na próxima rodada diante de um adversário indigesto, mas com o apoio da torcida. No domingo (2/4), às 15h, as Leoas do Planalto jogam pela sexta vez na atual temporada da competição diante do Corinthians, no Defelê.