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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Minas Brasília avalia prejuízos do adiamento da Série A2 do Brasileirão

Assim como a A-3, divisão inferior não tem data para começar. Presidente do Minas Brasília enumera problemas causados pela decisão da CBF.

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Divisões inferiores do futebol feminino, as Séries A2 e A3 do Campeonato Brasileiro estão no escuro. Inicialmente previstas para iniciar no último sábado (21/5), as duas competições foram adiadas pela Confederação Brasileira de Futebol e não tem nenhuma previsão concreta de quando terão bola rolando. A situação atrapalhou bastante o planejamento de Minas Brasília e Legião, os representantes candangos nos torneios nacionais.

De forma oficial, a CBF ainda não deu muitos detalhes sobre a decisão de postergar o começo das duas competições. Em comunicado enviado aos clubes e federações em 18 de maio, dois dias antes da data em que os jogos deveriam iniciar, a entidade afirmou que as competições estão passando por um processo de análise técnica e revisão orçamentária. Do mesmo modo, a decisão atinge as categorias de base.

Em entrevista ao Distrito do Esporte, Nayeri Albuquerque, presidente do Minas Brasília, explicou como a alteração nas datas afeta o planejamento e a preparação das jogadoras. A dirigente explicou que a decisão atrapalha os planos do time, feitos ainda no início do ano. Segundo ela, o grupo vem treinando fortemente para a competição, principalmente com o foco na prevenção de lesões.

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O Minas Brasília e os outros participantes, agora, ficam em meio às dúvidas provocadas pelo adiamento inesperado. “Com essa incerteza de datas, ficamos de mãos atadas. Estamos com medo de forçar muito a equipe e perder atletas por lesões, algo nesse sentido, e não forçar a equipe durante os treinamentos e perder o trabalho que realizamos desde o início da temporada. Estamos apreensivos e aguardando uma previsão”, explica.

Até mesmo o campo comercial do clube acabou afetado. “Atrapalha o planejamento não só em relação às atletas, mas o comprometimento com nossos patrocinadores e o feedback para quem nos apoia. Prejudica bastante. Envolve um todo. O planejamento foi afetado. Esperávamos uma estreia agora e estamos aproveitando esse momento para reformular o trabalho e intensificar mais. A preocupação é grande. Sem uma data prévia, a gente fica sem saber como vai ficar o planejamento.

De acordo com Nayeri Albuquerque, o Minas Brasília não recebeu nenhum respaldo ou documento oficial por parte da CBF. A presidente do time candango afirmou que soube da situação por fontes informais, que orientaram o clube a esperar uma confirmação do presidente da instituição, Ednaldo Rodrigues. “Não recebemos nenhum ofício. Procurei saber pelos representantes da CBF”, disse.

“Estamos aguardando um posicionamento da nova gestão. O calendário tem que ser seguido para a gente ter credibilidade com os nossos patrocinadores. A CBF fez a programação, os clubes se alinharam e uma incerteza de datas, sem dar justificativa aos clube, é um retrocesso. Espero que seja sanado e resolvido. A gente precisa que realmente comece”, pediu Nayeri.

Outras competições

Divulgado em novembro de 2021, o calendário oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) seguiu outras datas, como os torneios do campeonato masculino, a Supercopa e a Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Quem representou o DF nas competições foi o Real Brasília. O Cresspom é outra equipe local que está participando da divisão de elite nacional.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Um verdadeiro abuso por parte da CBF que mereceria a união dos clubes e uma representação na FIFA e repúdio junto a CBF. Se trata de um claro boicote que começou com a não transmissão dos torneios femininos de base justamente no ano de recorde de arrecadação pela CBF ( mais de 1 bilhão). Além de tudo as três divisões do futebol feminino tem investimento da Neoenergia e uma recente casa de aposta como investidora e os campeonatos femininos vendidos para emissoras de tv. A CBF deve ser cobrada e investigada.

  2. É um escárnio, uma marcação de posição machista dessa organização odienta. Aceitar as migalhas que dão como exemplares é outro escárnio. O futebol feminino precisa se ver independente desses criminosos.

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