O Ceilândia não conseguiu sair da final contra o Brasiliense com o título do Campeonato Candango, mas o bom início de temporada do Gato Preto rendeu outros bons frutos no gramado. Um deles é o meio-campista Cabralzinho. O camisa 10 foi um dos grandes destaques do alvinegro no torneio local. Após a partida, o jogador lamentou a derrota e comentou sobre o futuro.
Na análise dos motivos que levaram o Gato Preto ao revés, Cabralzinho fez questão de enaltecer o elenco do Ceilândia. O camisa 10 do alvinegro destacou os bons momentos do time durante todo o torneio local. Na primeira fase do Candangão, por exemplo, a equipe do técnico Adelson de Almeida fez grande largada nos primeiros jogos e terminou com a primeira colocação geral.
“A gente queria o título. Nossa equipe é aguerrida e em momento nenhum pensamos que não poderia dar. A gente acreditou até o final, mas, infelizmente, foi decidido em um lance de bola parada. Agora, é exaltar a força do nosso grupo, que mostrou durante a competição que fez grandes jogos”, ressaltou Cabralzinho em entrevista à TV Câmara Distrital. “Toda a equipe e o staff do clube estão de parabéns por dar o suporte para a gente praticar o nosso futebol da melhor maneira possível”, disse.
“Agradecer a Deus. É doído, mas é levantar a cabeça. Perder é complicado, não aceitamos perder, mas o futebol é assim mesmo. A gente sabe que já tem uma competição na outra semana (Série D do Campeonato Brasileiro). Então, é levantar a cabeça e ver onde a gente acertou e onde a gente errou para, no futuro, estarmos conquistando vitórias e nossos objetivos”, avaliou Cabralzinho.
Futuro
Em meio às boas atuações no Candangão e na Copa do Brasil, Cabralzinho recebeu sondagens do Londrina, time eliminado pelo Ceilândia na primeira fase da competição nacional. Com a Série D do Campeonato Brasileiro batendo à porta – o Gato Preto estreia no torneio no próximo domingo (17/4), contra o Costa Rica, no Abadião -, o jogador não tem a renovação garantida e pode ir justamente para o futebol paranaense.
“Eu tenho que sentar com o presidente (Ari de Almeida). Aconteceram situações como a do Londrina e eu preciso ver meus familiares, minha esposa e meus filhos. Foram quatro meses muito intensos, onde a gente se dedicou muito. A gente queria muito o título, mas, infelizmente, foi a vontade de Deus de não permitir. Que seja feita a vontade Dele. Entregar nas mãos de Deus o futuro”, despistou.
