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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Brasiliense empata com o Ceilândia e ganha o 11º título do Candangão

Jacaré sai atrás no placar, mas buca empate com Aldo e fatura o segundo troféu consecutivo do torneio local

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Vacilou caiu na boca, na boca do Jacaré. O trecho do hino do Brasiliense foi colocado em prática neste sábado (9/4). Após sair atrás no placar no segundo jogo da final do Campeonato Candango, a equipe amarela encontrou forças para buscar o empate diante do Ceilândia e conquistar o 11º título local de sua história. Com o terceiro título em seis anos, o esquadrão de Taguatinga esboça o início de uma dinastia no futebol do Distrito Federal. A conquista rende R$ 500 mil em premiação aos cofres amarelos. Vice novamente, o Gato Preto embola R$ 250 mil.

Sob a necessidade de vencer por pelo menos um gol de diferença para levar a decisão para os pênaltis, o Ceilândia não economizou em tentativas, principalmente de fora da área. A recompensa alvinegra veio após cobrança de escanteio de Tarta, que contou com o bom posicionamento e a sorte de Gabriel Pedra para inaugurar o placar.  Nos 45 minutos finais, só deu Brasiliense. Após investidas com Tobinha, Badhuga e companhia, o capitão Aldo chamou a responsabilidade e marcou o gol de empate, que garantiu a 11ª conquista local para o Jacaré. 

Foto: Jéssika Linener/Distrito do Esporte

Mais atento, Gato Preto larga na frente

Empurrado pela torcida, o Ceilândia foi quem arriscou o primeiro chute nos últimos 90 minutos da decisão. Após bola mal afastada pela retaguarda amarela, Tarta foi esperto, ajeitou o corpo, mas chutou longe do meta adversária. Controlando as principais ações no Abadião, aos nove, a superioridade do Gato preto quase foi surpreendida. Homem das bolas paradas alvinegras, Tarta foi o encarregado de cobrança de falta frontal, que passou rente à trave direita de Sucuri. Incomodado com a pressão adversária, Ferrugem tentou responder para o Brasiliense em arremate de longa distância, porém, sem o endereço correto.

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Com o placar zerado e o Ceilândia no encalço, o Brasiliense tentava equilibrar o jogo com melhora na posse de bola e finalizações de longe, com Daniel Alagoano e Ferrugem. Precisando balançar as redes para jogar com mais tranquilidade, os donos da casa assustaram em chute de Mirandinha para fora. O mesmo caminho foi seguido por Andrezinho, que aproveitou sobra e, de longe, arriscou um foguete à direita da baliza defendida por Kayser. O breve ímpeto amarelo não conseguiu evitar que o Ceilândia inaugurasse o placar no Abadião e ganhasse ainda mais fôlego para a decisão.

Responsável por fazer a engrenagem alvinegra funcionar, Tarta foi quem iniciou a história do primeiro gol. O camisa oito cobrou escanteio na segunda trave para Hericlis, que cabeceou no bloqueio adversário e, no rebote, soltou o pé e contou com o desvio providencial de Gabriel Pedra para o fundo das redes. A vitória simples do Ceilândia encaminhava a decisão para as penalidades, mas o Jacaré queria a igualdade do placar e, consequentemente, o título de volta para as suas mãos. No último grande lance da primeira etapa, Zotti se candidatou à cobrança de falta e quase anotou um golaço. Kayser se esticou todo para espalmar, mas não alcançou a bola que explodiu no travessão.

Jogadores do Ceilândia comemoram o primeiro gol – Foto: Jonas Pereira/Distrito do Esporte

Jacaré volta agressivo e abocanha o título

Os 45 minutos finais tiveram todos os ingredientes de uma decisão de Candangão. Começou pegado, com falta dura de Werick em Andrezinho e seguiu tenso até o apito final. Atrás no placar, o Brasiliense tomou o controle da partida nos primeiros instantes. A primeira boa chance na etapa começou com Andrezinho, pela direita. O lateral observou a infiltração de Aldo, que cabeceou firme e quase igualou o marcador. Gostando do jogo, o atual campeão do DF ainda encontrou espaços para assustar em tentativas não tão bem aproveita por Tobinha. Na bola alçada, Badhuga era a esperança amarela. Após escanteio, o zagueiro subiu mais do que toda a defesa adversária e testou para fora.

Com o relógio batendo nos 20 minutos, o Brasiliense seguiu martelando o Ceilândia. Sem o mesmo brilho ofensivo da primeira etapa, o técnico Adelson de Almeida promoveu a entrada de Romarinho, principal referência ofensiva da equipe. O camisa 20 tentou ser a válvula de escape do Gato Preto. Na primeira chance no jogo, ele dominou pela esquerda e arriscou o chute. A tentativa alvinegra, porém, não evitou o pior. Após arremesso lateral jogado na área, Badhuga fez a casquinha, Kayser defendeu e a bola sobrou livre para Aldo igualar o marcador e recolocar o time de Taguatinga em vantagem.

De volta à estaca zero, o Ceilândia precisou mudar de postura drasticamente. A melhor chance alvinegra na etapa final veio somente aos 30 minutos. Romarinho escapou pela esquerda e cruzou para Hyuri, livre, subir e cabecear para fora. Na base do abafa, o Gato Preto tentou recuperar as rédeas da partida a qualquer custo. Assumindo o posto de centroavante, Romarinho até mostrou recurso com finalização de bicicleta, mas sem a direção desejada. 

Aldo e Brasiliense comemoram empate – Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O que vem por aí

Campeão e vice do DF, Brasiliense e Ceilândia agora colocam suas atenções sobre a Série D do Campeonato Brasileiro. O Gato Preto será o primeiro candango a entrar em campo pela quarta divisão. Os comandados de Adelson de Almeida estreiam diante do Costa Rica-MS, em 17 de abril, às 15h, Estádio Abadião. Uma hora mais tarde, será a vez do Jacaré fazer o debute nacional, quando visita o Anápolis, no Estádio Jonas Duarte.

CEILÂNDIA – 1
Kayser; Medeiros, Vidal (Crystian), Igor e China (Gleissinho); Werick 🟨, Cabralzinho, Tarta 🟨 e Mirandinha; Hericlis (Romarinho) e Gabriel Pedra ⚽ (Romário). Técnico: Adelson de Almeida

BRASILIENSE 1
Sucuri; Andrezinho 🟨, Badhuga, Gustavo Henrique e Goduxo; Aldo , Ferrugem (Radamés) e Zotti (Railon); Luquinhas (Tobinha), Daniel Alagoano (Erick Daltro 🟨) e Marcão (Aloísio). Técnico: Celso Teixeira

Foto: Jonas Morais/Distrito do Esporte

 

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