Classificado para a terceira fase da Copa do Brasil após a grande vitória sobre o Avaí, por 2 a 1, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, o Ceilândia colhe os frutos do bom momento atravessado em âmbito nacional. Na próxima etapa da competição mata-mata, o Gato Preto terá pela frente um time de maior status no cenário brasileiro e terá de mudar de casa para receber o próximo adversário.
Na próxima etapa do torneio mata-mata, a classificação será decidida em dois jogos, um com mando de campo de cada um dos times envolvidos na disputa. Quando jogar no Distrito Federal, o Ceilândia não poderá utilizar o Estádio Abadião. De acordo com o regulamento da Copa do Brasil, as arenas utilizadas a partir da terceira fase da competição devem ter capacidade mínima de 10 mil lugares.
Além disso, as arenas, de forma obrigatória, precisam ter sistema de iluminação em funcionamento para receber partidas noturnas, viabilizando, ainda, possíveis transmissões televisivas. Palco tradicional das partidas do Gato Preto e utilizado pelo clube em todas as partidas do ano, o Abadião tem apenas metade do tamanho exigido: 5 mil. Na primeira fase, quando eliminou o Londrina, não havia tal limitação.
No Distrito Federal, as opções do Gato Preto ficam limitadas com a exigência. Apenas o Mané Garrincha, em Brasília, o Augustinho Lima, em Sobradinho, o Serejão, em Taguatinga, e o Bezerrão, no Gama, têm capacidade acima de exigência. Porém, entre eles, apenas o primeiro está disponível no momento. Os outros três estão em reforma ou sem condições de receber uma partida em curto prazo.
No calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a partida de ida da terceira fase está prevista para ocorrer em 20 ou 21 de abril, com o Ceilândia podendo atuar, inclusive, no aniversário de Brasília, caso mande o primeiro jogo. A volta está agendada previamente para alguns dias depois: 11 ou 12 de maio. O sorteio dos jogos, com a entrada dos times da Libertadores, ainda não tem data para acontecer.