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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Jogadores terminam dia sem receber e Gama corre sério risco de W.O

DDE apurou que o alviverde chegou a receber R$ 40 mil, mas valor pode ter sido bloqueado e não chegou ao bolso dos jogadores, que mantém decisão de não jogar sem o cumprimento de promessa

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Por Lucas Bolzan e Bruno H. de Moura

A promessa que colocou o Gama em campo e reacendeu a esperança alviverde com a goleada por 4 a 0 sobre o Brasília, em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Candango BRB 2022, foi descumprida. Até a noite desta terça-feira (15/2), os jogadores do elenco gamense ainda não receberam os pagamentos dos salários atrasados. Com isso, a situação segue dramática e um risco de um W.O, nesta quarta-feira (16/2), contra o Luziânia, no Estádio Serra do Lago, ganhou força outra vez.

Confiantes na promessa feita pela diretoria de arcar com os débitos nos dias que antecedem o jogo contra os goianos, os atletas do Gama chegaram a treinar na manhã desta terça-feira (15/2). Porém, a falta de compromisso com o primeiro acordo revoltou parte do elenco alviverde. Faltando pouco mais de 17h para o duelo contra o Luziânia, a situação segue em aberto. Irredutível, o grupo de jogadores não pretendem vestir a camisa do clube se não houver uma resolução definitiva.

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Fontes da equipe consultados pelo Distrito do Esporte contaram que o tom de cobrança subiu bastante ao longo desta terça-feira (15/2). O principal alvo dos questionamentos foi Arilson Machado, diretor financeiro do Gama. Conforme apuração do DDE, cerca de R$ 40 mil reais angariado pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa foi repassado para Arilson Machado que teria depositado na conta do clube alviverde para ser transferido ao grupo gamense. Porém, até o período da noite, o repasse não teria sido feito, o que estremeceu, ainda mais, as relações.

Existe forte possibilidade de que o dinheiro depositado na segunda-feira (14/2) tenha sido alvo de bloqueios judiciais anteriores para honrar débitos antigos do clube, impossibilitando a quitação de parte do débito salarial com o elenco. Com o sistema teimosinha implementado pela Justiça no ano passado, bloqueios são renovados por 30 dias da inclusão no sistema BACENJUD e quaisquer valores que caiam em contas com essa opção de bloqueio ficam à disposição da Justiça.

A informação foi confirmada ao DDE por duas fontes de bastante influência e bom trânsito na direção alviverde. Não existe, entretanto, uma versão oficial da cartolagem gamense sobre o recebimento do valor, tampouco o que teria acontecido com ele.

Com os novos desdobramentos do início da semana, o problema dos pagamentos salariais ao elenco virou uma corrida contra o tempo. Novos acontecimentos na manhã de quarta-feira (16/2) serão fundamentais para definir se o Gama entra, ou não, em campo diante do Luziânia. Com nove pontos conquistados em se partidas, o alviverde ocupa o sexto lugar na classificação geral e, enquanto flerta com o rebaixamento, também cultiva esperanças de se classificar para a segunda fase do Candangão.

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