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sábado, 23 de novembro de 2024

Clubes do Entorno vivem semana decisiva no Candangão BRB 2022

Pela primeira vez em 22 anos, o Candangão poderá ficar sem os chamados 'forasteiros'. Ricardo Antônio e Emerson Matheus, treinadores de Luziânia e Unaí, respectivamente, falaram sobre a expectativa para as duas últimas rodadas.

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Por Maurício Carvalho

Na última rodada, o Unaí entrou na zona de descenso e passou a conviver com o fantasma do rebaixamento ao lado do Luziânia. As duas equipes de pior aproveitamento da competição até aqui têm uma coincidência em suas trajetórias: a troca de treinadores no decorrer do campeonato. O Distrito do Esporte conversou com Ricardo Antônio e Emerson Matheus, acerca do momento concludente do Torneio.

A igrejinha terá a oportunidade de decidir seu futuro em casa, as duas últimas decisões serão no estádio Serra do Lago, na cidade de Luziânia. Porém fica difícil animar-se com o retrospecto recente do azulão. São dois empates e cinco derrotas em sete jogos. Ricardo Antônio retornou ao clube na última rodada, comandou o treino na sexta-feira, e no sábado empatou com o Paranoá, equipe que briga na parte de cima da tabela. O professor Ricardo mantém o otimismo e procura passar isso para todo o grupo, visando claro, escapar da queda à Segundinha.

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Ricardo Antônio:Eu nunca vivi uma situação como essa, de brigar para não cair, de tal forma. Estamos acreditando no grupo, motivando-os da melhor forma possível, para que eles entendam a real situação do clube. Aqueles que permaneceram são os guerreiros que vão ajudar a tirar o Luziânia dessa situação tão conflitante para um time bicampeão do Distrito Federal.

A missão da Igrejinha é árdua. Cinco pontos atrás do primeiro time fora da zona de rebaixamento (Taguatinga com sete), além de vencer o Gama na próxima quarta, a Igrejinha torce por tropeços de Taguatinga, Santa Maria e Unaí para chegar viva à última rodada.

O alviverde mineiro conta com uma campanha menos desastrosa: uma vitória, três empates e três derrotas. O treinador Emerson Matheus foi responsável por uma melhora visível no desempenho da equipe. Apesar da estreia com derrota diante do Ceilândia, o time jogou bem e pressionou o líder do campeonato. Na sequência veio a primeira (e única) vitória no campeonato, contra o Brasiliense e a derrota para o Capital, em jogo válido pela sétima rodada. Apesar do momento adverso, Emerson Matheus segue confiando em seu elenco, e almeja não só escapar do rebaixamento, mas também, confia na classificação à fase seguinte, matematicamente possível.

Emerson Matheus: “ Estamos focados em não cair, mas existe a possibilidade de classificação, por mais que seja remota. O foco agora é o jogo de quarta, dentro de casa, onde precisamos fazer valer o mando de campo. Vamos enfrentar o Paranoá, uma boa equipe, haja visto a boa colocação no campeonato e depois o Gama, que é uma grande equipe, de tradição, mas cada jogo é uma história.”

As ‘finais’ do Unaí serão em casa, diante do Paranoá, e fora, contra o Gama, em jogo que será realizado em Formosa, no estádio Diogão. Vencendo a cobra sucuri e mantendo diferença de um saldo a menos para o Periquito, o Unaí chega à derradeira e nona rodada dependendo somente de si para manter-se na elite do Candangão.

2001 sem goianos e mineiros

O último campeonato sem equipes da região do Entorno do Distrito Federal aconteceu há 21 anos. Na edição de 2000, Luziânia e Bosque (antigo nome do Formosa), foram rebaixados e em 2001, dez equipes, todas da região administrativa do DF disputaram a competição. Rebaixado em 2021, o Tsunami do cerrado disputará a segundinha nesta temporada ao lado do Samambaense, time representante da cidade de Planaltina de Goiás, e quiçá o rebaixamento de Luziânia e Unaí aconteça, podem manter a escrita dos ‘imigrantes’ no Candangão 2023.

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