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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Com diretoria em transição, atletas de saída temem não receber no Luziânia

Distrito do Esporte apurou que um grupo de nomes optou por deixar o clube, mas vem tendo dificuldades de receber os dias trabalhados

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Por Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

Conforme o rebaixamento no Campeonato Candango BRB fica mais próximo, os problemas envolvendo as condições de trabalho do elenco do Luziânia ficam cada vez mais sérios e preocupantes. As situações, inclusive, transcendem o campo e chegaram no viés financeiro. Após denunciarem dificuldades no dia a dia de trabalho, um grupo de jogadores vem enfrentando obstáculos para receber os salários dos dias trabalhos.

Novamente sob condição de anonimato, profissionais contratados pelo Luziânia para a disputa do torneio local ratificaram os problemas no dia a dia de trabalho. A parte financeira também vai ficando em risco. O salário do mês de janeiro venceu na última quinta-feira (10/2) e não há sinal de pagamento por parte da diretoria do time azulino. Os atletas estão trabalhando no clube goiano desde 3 de janeiro.

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A reportagem do Distrito do Esporte apurou que um grupo de jogadores vai deixar o clube por causa das dificuldades enfrentadas. Porém, os atletas estão enfrentando dificuldades para fazer um acordo de rescisão. A diretoria do Luziânia, que teve mudança nos últimos dias, estaria acenando com a intenção de pagar apenas uma parte dos dias trabalhados, o que vem incomodando e preocupando quem está de saída do time goiano.

Responsáveis pelo clube no início do ano, o presidente Armelindo Felício e o diretor de futebol Flávio Elias estão ausentes na rotina dos jogadores. “Falta profissionalismo por parte da diretoria. Nosso presidente entregou o cargo para outros e não arcou com as dívidas que tinha”, confidenciou uma das fontes do DDE. “Não querem pagar o salário de quem está indo embora. Alegam não ter verba”, continuou.

Com a ausência de Armelindo, o responsável pelas negociações foi identificado como Mayco. “Ele quer pagar 50% e diz que o antigo presidente vai pagar a outra metade.” “Estamos no hotel em que o dono já não suporta mais dívidas acumuladas”, continuou. Na semana passada, quando o DDE expôs o caso do Luziânia, fontes contaram que o grupo chegou a ser ameaçado de despejo em algumas oportunidades.

Clube está em transição

Também procurado pelo DDE para esclarecer a situação dos pagamentos, Flávio Elias confirmou a transição na diretoria do Luziânia e explicou a situação atual na equipe. “Bom, os salários venceram ontem (10 de fevereiro). O acordo para mudança, ao meu entender, implica na nova gestão assumir os compromissos do clube. Se eles não querem pagar, não tenho conhecimento disso”, relatou o dirigente.

“Eu entrei no Luziânia a convite do Armelindo com uma quantidade que pagou a passagem dos atletas e as despesas iniciais. Eu e meu grupo pagamos acordo trabalhista de R$ 26 mil de 2018. Eu não tinha nada a ver, mas paguei. A nova gestão está pegando compromissos de 2022. Se eles estão assumindo agora, eles têm que pagar. O compromisso deles foi feito com o Luziânia. O certo é assumir os vencimentos”, completou.

Por fim, o dirigente detalhou os dias de trabalho à frente da equipe goiana no Candangão. “A gente trabalhou arduamente. Montamos a equipe com limitações e não rendeu. Nesse momento, o custo ficou pesado. Refeição, moradia… o outro grupo veio com acordo de assumir tudo isso e tocar o clube. Entende-se que tem que arcar com as pendências do Luziânia. Foi o que aconteceu com a gente.”

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