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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Até o fim! Cerrado sofre, mas vence o União Corinthians nos segundos finais

Time candango flertou com a derrota no fim da partida, mas encontrou forças para ganhar o terceiro jogo da temporada na última bola da prorrogação

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O Cerrado Basquete sofreu, mas encontrou a terceira vitória na temporada 2021/2022 do Novo Basquete Brasil (NBB). Na noite desta segunda-feira (8/11), o time candango realizou a primeira de uma série de duas partidas no Rio Grande do Sul contra o União Corinthians, no ginásio Arnão, em Santa Cruz do Sul. Empurrado por um aproveitamento importante nas bolas de três, a equipe do Distrito Federal precisou da prorrogação (e da última bola), mas venceu os adversários gaúchos, por 76 a 75.

Tecnicamente, o jogo não foi dos melhores. As duas equipes erraram bastante em quadra, o que explica o baixo aproveitamento de pontos. Porém, na força de vontade, Cerrado Basquete e União Corinthians fizeram uma partida movimentada e com doses de emoção. Mesmo com diversas chances de matar a partida, o time candango deixou os adversários gaúchos vivos durante todo o tempo e flertaram com a derrota. No fim, Rafa Moreira salvou os brasilienses e forçou a prorrogação, momento em que a vitória veio.

Nos primeiros movimentos no Arnão, o aro parecer estar fechado. Com os times errando e esbarrando nas defesas, os donos da casa converteram as duas primeiras bolas somente com mais de dois minutos de jogo. Dawkins respondeu para o Cerrado de três para abrir os trabalhos candangos. Empurrado pela torcida, o União Corinthians emparelhou o jogo. Apesar de movimentada e disputada, o quarto inicial também foi truncado e terminou em 14 a 12 para os gaúchos.

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No segundo período, o Cerrado melhorou o aproveitamento nas bolas de três e tomou a frente do jogo sem muita dificuldade. Os erros do União Corinthians, que ficou quatro minutos sem acerta um arremesso sequer, também contribuíram na disparada candanga. Os gaúchos encontraram a rotação do jogo e melhoraram o desempenho. Apesar de encostarem no placar, porém, os donos da casa não impediram o ímpeto candango, liderado, principalmente, pelo americano Kenny Dawkins: 33 a 27.

Foto: Divulgação/LNB

O descanso, porém, não fez bem e o Cerrado voltou em uma rotação abaixo do normal. Com isso, o União Corinthians incomodou e colou no placar. O susto, porém, fez o Cerrado acordar, novamente nas bolas de três de Dawkins e Rafa Moreira. Mesmo assim, o time candango ainda encontrou dificuldades para dominar de vez o time gaúcho. Por sua vez, os donos da casa disperdiçaram diversas oportunidades de tomar a frente no placar e foram para a parte final perdendo por 49 a 46.

No último quarto, o União Corinthians derrubou a vantagem para um e desperdiçou, em lances livres, a oportunidade de virar. O Cerrado também não atravessava o melhor momento na partida e cometeu erros bobos. De tanto flertar com o perigo, os time verde foi ultrapassado no placar. O final de jogo, porém, reservou momentos movimentadíssimos. Os gaúchos abriram frente e os brasilienses buscaram. A dez segundos do fim, os donos da casa converteram uma bola de três. No ataque derradeiro, Rafa Moreira marcou dois, sofreu falta e forçou a prorrogação: 69 a 69.

No terceiro tempo-extra em quatro jogos no ano, o Cerrado Basquete largou na frente com bola de três e levou o troco na mesma moeda. Após minutos de aproveitamento zerado e erros em sequência, o time do Distrito Federal errou lances livres importantes. Novamente, nos segundos finais, os brasilienses encontraram forças. Com um ponto atrás, Kenny Dawkins recebeu a bola com três segundos e arremessou. A arbitragem analisou o lance, causou apreensão, mas confirmou a vitória candanga.

“É um time muito aguerrido e que não desiste nunca, mesmo não fazendo um dos melhores jogos nossos. Acho que foi o pior. Muitos erros. Não cumprimos o combinado. Mas é isso. Quando se tem coração na quadra, energia, um suprindo a necessidade do outro, o resultado vem. Foi isso. Acreditamos, mesmo com a torcida, que fez festa bonita, ginásio lotado…”, analisou o atacante brasiliense, antes de ser abraçado de forma efusiva pelos companheiros de equipe.

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