A noite de sexta-feira (3/9) foi espetacular para o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Vôlei. Diante do Chile, o time verde e amarelo manteve o bom retrospecto no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, e engatou a terceira vitória consecutiva na competição continental por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/18 e 25/19. Invicto no torneio, a equipe canarinho garantiu uma das vagas no Mundial da modalidade, em 2022.
Mais uma vez, o Brasil teve relativa tranquilidade para confirmar a vitória em solo candango. Os chilenos, porém, foram o time que impuseram maior dificuldade para a equipe da casa até o momento na competição. Porém, todo o esforço do adversário não foi suficiente para fazer o país perder nem mesmo o primeiro set no Sul-Americano na capital federal, tampouco ameaçar a invencibilidade ostentada no torneio.
Melhor em quadra, Bruninho analisou o resultado em entrevista ao SporTV. “Começamos o primeiro e segundo set em banho-maria. Eles fazendo o jogo deles e a gente demorando para deslanchar, talvez tenha faltado agressividade até o meio do set. No terceiro set a gente soltou mais e ficou mais tranquilo”, ressaltou o levantador, já com o troféu Viva Vôlei nas mãos.
O camisa 1 também prospectou o duelo contra a Argentina, no domingo (5/9), às 10h. O jogo tem status de final do Sul-Americano. “Ninguém tira a frustração das Olimpíadas, mas esse é um novo grupo. A gente tem a rivalidade com a Argentina desde sempre. Não tem essa de revanche. A gente quer vencer. É um novo ciclo, a frustração da Olimpíada ficou, vamos pensar no Sul-Americano”, completou.
O jogo
O Brasil começou a partida com pontos seguidos de bloqueio. A sequência logo de cara aumentou a confiança do time nacional. Com Alan bastante acionado, a equipe brasileira conseguiu virar diversas bolas, mas abusou dos erros e não conseguiu abrir uma margem confortável no placar. Mesmo assim, o time comandou a parcial com certa segurança até fechar o marcador no Nilson Nelson em 25 a 22.
A segunda etapa do jogo teve um início totalmente diferente. Melhor, o Chile chegou a abrir 5 a 1 no marcados. Depois de um pedido de tempo de Renan Dal Zotto, o Brasil voltou aos eixos e chegou ao empate. Após uma “trocação” de pontos na sequência do set, o time brasileiro retomou o domínio e conseguiu disparar na frente do placar. No fim, com ponto de Vaccari, a Seleção Brasileira fechou em 25 a 18.
O bom desempenho chileno voltou a incomodar no terceiro set, mas a boa atuação no bloqueio fez a diferença para impedir qualquer problema no placar. No meio da parcial, a vantagem brasileira estava em sete pontos – 14 a 7. Com mais folêgo, o time da casa controlou os adversários em quadra. Desta forma, seguiu virando bolas até vencer, por 25 a 19 e garantir mais um triunfo por 3 sets a 0.
