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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Lúcio Curado conta como foi o camp com Vicente Luque para o UFC 265

Companheiros na Cerrado MMA, Lúcio Curado e Vicente Luque treinaram juntos com ênfase no jogo de chão para o UFC 265

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Por Michael Nunes

No mundo do MMA, uma frase é bem conhecida: ninguém ganha uma luta sozinho. Mesmo sendo um esporte individual, todo atleta profissional da modalidade sabe da importância de ter um bom time ao seu lado. A última luta de Vicente Luque, por exemplo, terminou com mais uma vitória do atleta de Brasília no Ultimate Fighting Championship (UFC), de forma avassaladora. Porém, há bastante gente por trás desse triunfo do meio-médio.

Luque venceu o americano Michael Chiesa com um triângulo de mão ainda no primeiro round. O atleta americano é um perigoso lutador grappler (especialista em luta de solo) e a preocupação para não cair no jogo do americano era eminente. São nessas horas que uma boa equipe com um material humano forte faz toda a diferença. E um dos nomes importantes é de Lúcio Curado, companheiro de Luque na Cerrado MMA. Ele foi fundamental para o êxito do “Silent Assassin” na luta contra Chiesa.

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O faixa preta de jiu-jitsu e ex-campeão do Jungle Fight, considerado o maior evento de MMA da América Latina, ajudou bastante Luque durante o camp. Curado tem um jogo que encaixava perfeitamente com o de Michael Chiesa: ambos canhotos, quase a mesma altura e com a luta de solo como maior especialidade. Durante quase dois meses, Lúcio Curado e Vicente Luque treinavam juntos tudo o que poderia acontecer na luta.

Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Conversando com a equipe de reportagem do Distrito do Esporte, Curado fez diversos relatos. “Foi muito bom poder participar da preparação e ver tudo que foi treinado, e o planejado realmente ter acontecido”, contou. O faixa preta ainda disse que a equipe buscou neutralizar os pontos fortes de Michael Chiesa. “A equipe fez uma análise do Chiesa e buscou anular os pontos fortes dele, que é o chão. Sempre buscando a luta em pé, pois é o forte do Vicente”, lembra Lúcio.

Curado ainda relembra os treinos e a estratégia imposta. O faixa preta tentava fazer exatamente o jogo de Chiesa, imaginando o que faria quando o combate estivesse em ação. “Nossa missão era imitar o Michael (Chiesa) e fazer o que ele sempre faz em suas lutas”, citou o lutador.

Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Ao ver a luta de sua casa, Lúcio ficou contente com o desempenho de seu companheiro de academia, fazendo exatamente tudo que foi passado no camp. “Vicente fez exatamente o que treinou. O segredo de uma boa performance está em boa preparação, e isso foi feito na Cerrado MMA. Fiz a minha parte nos treinos com dedicação, mas o mérito é todo do Vicente e mostrou mais uma vez porque está entre os melhores”, destacou.

Agradecimento e vontade de voltar ao octógono

Nas redes sociais, Vicente Luque agradeceu o amigo pela ajuda nos treinos. Lúcio Curado, claro, ficou feliz pelo reconhecimento. “Sou muito fã do Vicente, quando ele me ligou para ajudá-lo no camp fiquei muito honrado. É uma forma de ver seu trabalho reconhecido, só tenho a agradecer”, disse o faixa-preta.

Com a pandemia do novo coronavírus, os eventos de MMA diminuíram bastante. E Lúcio sente falta de voltar a lutar. E esse camp com Vicente aumentou ainda mais a saudade. “O sangue de lutador corre nas minhas veias. Treinar com um atleta de alto nível te obriga a se esforçar mais nos treinos e fazer evoluir na parte física e técnica, faz você estar pronto para a luta. Quero voltar a lutar em breve MMA”, finalizou o lutador.

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