Nova casa do Capital para as próximas temporadas, o estádio JK, no Paranoá, está progredindo no processo de reforma. Ao invés de jogadores e bolas, o cenário da arena arrendada pelo Coruja através do projeto Adote Uma Praça, lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em 2019, está recheado de caminhões e trabalhadores colocando gás nas obras de recuperação do espaço esportivo.
Na quinta-feira (5/8), o clube azul iniciou os trabalhos de uma das etapas mais importantes do projeto: o plantio de um novo gramado no estádio JK. Nos últimos dias, o terreno ganhou atenção especial do Capital para ficar com as condições necessários para receber o campo de jogo. Os tapetes, cultivados fora do Distrito Federal, estão sendo alocados pela equipe de obras. A arena administrativa do espaço também está recebendo intervenção.
De posse das chaves do estádio desde abril deste ano, o Capital investiu na recuperação de diversos espaços da estrutura do estádio JK. No período, o clube avançou em reparos gerais, na pintura de paredes e arquibancadas da arena com as cores azul e branco, além realizar outros serviços para deixar a arena em condições de receber partidas do time de base e profissional do Coruja.
Desde que adotou o estádio JK, o Capital costuma postar fotos e vídeos da evolução da reforma através de suas redes sociais oficiais. Antes de ter uma casa para chamar de sua, o clube azul costumava rodar por outras arenas do Distrito Federal. Na última edição do Campeonato Candango, a Coruja atuou em palcos como o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Serra do Lago e o Abadião.
Segundo o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves, à época da assinatura do contrato, ideia é colocar o estádio em uso ainda em 2021, inicialmente para as categorias de base. Na ocasião, o mandatário ressaltou a necessidade de cuidados na estrutura física e no gramado e deu um prazo para finalizar as obras de recuperação. “Vão ser de três a seis para recuperar só o gramado, fora toda a estrutura”, disse ao DDE.
Histórico mandante no JK, o Paranoá não deve perder terreno em sua cidade. Segundo Godofredo, diretores do clube o procuraram e a intenção é liberar a praça para os jogos da equipe. O clube disputa a Segunda Divisão do Campeonato Candango a partir de setembro. “A gente sempre está aberto à parceria. É viável para jogar no estádio, sem problema nenhum. Desde que eles nos ajudem na manutenção”, ressaltou.