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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Após inspeção em jogo do Flamengo, MPDFT requisita melhorias em protocolo

Órgão apontou irregularidades nos protocolos sanitários, como aglomerações e uso incorreto de máscara me voltou a sugerir uso de até 10% da capacidade do Mané Garrincha para futuros eventos

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Na última quarta-feira (21/7), a vitória do Flamengo sobre o Defensa y Justicia, por 4 a 1, no Estádio Nacional Mané Garrincha, marcou a volta do público às arquibancadas em jogos de futebol no Distrito Federal. Presente na partida, a primeira desde a autorização governamental para uso de 25% das capacidades dos arenas candangas, a força-tarefa de enfrentamento à covid-19 do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vistoriou a operação do jogo e sugeriu algumas adequações no protocolo.

O órgão detectou que organizadores e público cumpriram apenas em parte os protocolos sanitários estabelecidos em decreto do governo local e também na recomendação expedida pelo MPDFT com orientações para a partida. As principais falhas foram o uso incorreto de máscara de proteção por um número expressivo de torcedores e também aglomerações dos presentes na entrada e saída do Mané Garrincha. A força-tarefa observou casos de desrespeito ao distanciamento mínimo de 1,5m.

Na visão do MPDFT, faltaram orientações e medidas restritivas para evitar aglomerações em filas e mesas dos locais de venda de bebidas nos arredores do estádio. O órgão também chamou a atenção sobre o número de brigadistas e funcionários de segurança privada com objetivo de facilitar o cumprimento das medidas de segurança. A força-tarefa destacou que o número foi aceitável para os 5.518 presentes, mas não seria suficiente caso a carga total de 18 mil ingressos tivesse sido comercializada.

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“A partir do que foi observado, reforçamos a posição do Ministério Público, feita anteriormente ao governo local, de que o limite de público deveria ser de até 10% da capacidade do Estádio Nacional e não de 25%, como dispõe o Decreto nº 42.297/2021”, ponderou o promotor de Justiça Bruno Vergini, que participou da fiscalização. O MPDFT requisitou, na quinta-feira (22/7), que o DF Legal e a Diretoria de Vigilância da Secretaria de Saúde também informem o resultado da fiscalização realizada pelos dois órgãos.

“A força-tarefa exigirá dos organizadores, do público e dos órgãos governamentais responsáveis ajustes e reforço na fiscalização para aprimoramento das medidas de proteção sanitária”, afirmou o coordenador da força-tarefa, Eduardo Sabo. “A pandemia ainda está em curso e a taxa de transmissão no Distrito Federal ainda é alta, além do fato de que há, nesse momento, ampliação do risco de contaminação com a descoberta de novas variantes do coronavírus no país”, advertiu.

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