Por Danilo Queiroz
O Brasiliense de 2021 alcançou um feito que o colocou entre os maiores times da história do Campeonato Candango. Na tarde deste domingo (2/5), o Jacaré enfileirou a 12ª vitória consecutiva na temporada ao superar o Luziânia, por 2 a 1, no Estádio Nacional Mané Garrincha, e igualou o feito do Brasília de 1977. Trata-se do maior período com 100% de aproveitamento na era profissional da competição.
Alcançar a marca histórica, porém, não foi fácil para o Jacaré. Precisando vencer, o Luziânia vendeu caro o resultado e teve chances de construir uma história diferente. No primeiro tempo, gols de camisas nove: Zé Love e Romário marcaram. Na etapa final, os goianos reclamaram dois pênaltis, mas quem encontrou as redes foi novamente o Brasiliense, com o meio-campista Tobinha.
Artilheiros deixam tudo igual
O Jacaré começou a partida mordendo o Luziânia. Com poucos minutos, Romarinho perdeu duas oportunidades de marcar – uma delas em tentativa de bicicleta. O Brasiliense teve grande chance com Balotelli. O volante, porém, viu chute de longe parara em Matheus Lorenzo. Apesar de ficar com a bola nos pés, o Luziânia encontrava dificuldades de furar o bloqueio amarelo e incomodar Edmar Sucuri.
Com 17, Zé Love arriscou finalização, mas Lorenzo, bem posicionado, pegou sem maiores problemas. Na sequência do jogo, o Brasiliense também passou a não encaixar as jogadas, encontrando dificuldades de ameaçar o adversário. Aos 28, porém, a bola parada fez diferença. Peninha cobrou escanteio e Zé Love subiu com liberdade para cabecear e marcar o 10ª gol no Candangão 2021.
Aos 37, mais Jacaré. Mário Henrique recebeu boa bola de frente para Matheus Lorenzo. A finalização, porém, foi para fora do alvo. No minuto seguinte, o Luziânia empatou. Titico virou boa bola para Léo Torres. O cruzamento encontrou a cabeça de Romário, que se esforçou para desviar sem chances para Sucuri. O gol fez as duas equipes irem aos vestiários empatadas no placar.
Tobinha decide para o Jacaré
O início da etapa final foi marcado por tentativas dos dois times. Porém, nos dez primeiro minutos, nenhuma delas criou grande perigo para o adversário. Aos 10, polêmica. Em jogada na área, o time do Luziânia pediu pênalti e agressão do zagueiro Keynan em jogada lateral com Goduxo. A arbitragem não assinalou nenhum dos lances e expulsou o goleiro reserva Bismarck por reclamação.
Os lances de real perigo voltaram a acontecer somente aos 18 minutos. Peninha cobrou novo escanteio e Badhuga finalizou de cabeça. Matheus Lorenzo fez grande defesa para manter a igualdade no placar. Minutos depois, o Luziânia pediu novo pênalti em Índio. No minuto seguinte, o Brasiliense voltou à frente. Tobinha recebeu a bola e mandou com força de canhota, sem chances para o goleiro do Luziânia.
Aos 30, o Luziânia quase empatou em lance de sorte. Keynan cortou na lateral da área, a bola subiu e quase encobriu Sucuri. No esforço, o goleiro amarelo conseguiu salvar. Na pressão, o time azulino abusou das bolas aéreas. Ligada, a defesa do Jacaré conseguiu impedir qualquer tipo de problema. Na chance derradeira, Wilson Júnior cobrou falta da entrada da área, mas Sucuri novamente pegou.
BRASILIENSE 2
Edmar Sucuri; Coquinho, Badhuga, Keynan 🟨 e Mário Henrique; Lídio (Zotti), Balotelli e Peninha 🟨 (Rodrigo Fumaça 🟨); Romarinho (Maicon Assis), Tobinha ⚽ (Didira) e Zé Love ⚽ 🟨(Bruno Nunes). Técnico: Vilson Taddei
LUZIÂNIA 1
Matheus Lorenzo; Marcos Douglas 🟨, Gustavo, Perivaldo e Weverton Goduxi; Dadinho, Robinho 🟨 (Kelvin), Jonathan (Wilson Júnior) e Léo Torres (Ferrugem); Weberthi Titico 🟨 e Romário ⚽ (Índio). Técnico: Ricardo Antônio 🟨