Por Victor Parrini
Titular absoluto e um dos principais nomes do Gama na temporada, o goleiro Rodrigo Calaça é peça-chave na ótima campanha que a equipe faz na Série D do Campeonato Brasileiro. Desse modo, levando em consideração o fato de que o alviverde perdeu apenas uma partida na competição, o camisa 1 se mostra fundamental para o time, que busca o tão sonhado acesso à terceira divisão nacional.
Em entrevista publicada no site oficial do Gama na última terça-feira (10/11), quando perguntado sobre o coletivo da equipe alviverde, o arqueiro destacou a união entre os jogadores. Calaça afirmou que o grupo está fechado e sabe da importância em ajudar o time na conquista dos objetivos, mesmo com a dificuldade dos atrasos nos salários, que já perdura por oito meses.
“O grupo é bem unido, com todas as dificuldades que estamos passamos, em qualquer outro grupo já teria acontecido brigas, discussão. Mas nosso grupo é bem fechado. Todos os jogadores sabem de sua importância, sabe da capacidade e tem conhecimento sobre cada oportunidade prontos para ajudar e fazer o seu melhor. Então, essa unidade tem sido muito importante para a nossa campanha”, detalhou.
Aos 39 anos, Calaça é um dos mais jogadores mais experientes do elenco gamense. O goleiro tem passagens por clubes como Goiás, Itumbiara, Atibaia, Anapolina, Sport e Portuguesa. Quando perguntado qual era o segredo para continuar jogando em alto nível, o arqueiro respondeu que tudo se resume ao trabalho, apesar da complicada situação financeira que vive a instituição.
“Para manter esse nível de futebol que estamos mantendo se resume ao trabalho. Mesmo com a situação financeira, ninguém deixa de se doar ao máximo pelo time em todos os jogos. A gente entra em campo e esquece de todos os problemas extra campo e foca apenas nos nossos objetivos que é buscando sempre a vitória”, resumiu.
Jogando pelo Gama desde 2019, Calaça escolheu o jogo mais marcante que fez com a camisa do alviverde. “Acredito que o clássico tem um peso maior, aquele jogo contra o Brasiliense, no qual vencemos por 2 a 1. Deram uma penalidade que não foi. Então, tem toda emoção que o futebol acaba nos proporciona. Para nós esse jogo é especial. Fomos guerreiros, lutamos e o fato de já termos conquistado, recentemente, mais um título em cima deles”, disse o camisa 1.
Calaça ressaltou que o fato de o time não ter muitas variações contribui na regularidade. Com isso, os jogadores que entram sabem o modelo de jogo proposto pelo técnico Vilson Tadei. “Nós temos um padrão de jogo, o professor Vilson conserva um padrão, tanto tático como também tecnicamente. Não temos muitas variações. Quem entra já está habituado como o professor gosta de jogar”, pontuou o goleiro.
Com Rodrigo Calaça vivendo ótimo momento individual e, consequentemente, ajudando o Gama, o alviverde segue em busca do principal objetivo no ano: o acesso à Série C do Brasileiro. Já classificado para a segunda fase da quarta divisão nacional, o próximo compromisso do Periquito será na sexta-feira (13/11), às 15h, no Bezerrão, pela 12ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro.
Excelente goleiro. Não sei como tá no Gama nessa situação. Tem competência para estar, no mínimo, em clube da série B. Vamos lá diretoria, acerta o salário do pessoal, eles não merecem passar por isso. É vergonhoso ficar ouvindo nas transmissões dos jogos (Mycujoo e TV Brasil) que o clube não paga salários de seus profissionais. Esses atletas tem família, contas, compromissos. Falo como torcedor do Gama (participei da vaquinha organizada pela torcida com o que pode). Resolvem isso o quanto antes.
Sou torcedor do futebol de Brasília, torcedor do Brasília (colorado)’ participei da Vaguinha do Gama, esses jogadores do Gama são uns verdadeiro guerreiros estou torcendo muito que Diretoria do Gama Resolva essa situação caótica mais rápido possível.