Por Danilo Queiroz
O Brasil não está mais na corrida para receber a Copa do Mundo Feminina de 2023. Uma das candidatas para receber o torneio da Fifa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na noite desta segunda-feira (8/6) que saiu da concorrência após a entidade máxima do futebol concluir que o Governo Federal brasileiro não deu as garantias necessárias para o país receber a competição.
Em nota, a CBF explicou que a Fifa considerou que “não foram apresentadas as garantias do Governo Federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento”. Com a desistência brasileira, a escolha ficará entre entre Austrália/Nova Zelândia, Japão e Colômbia. O anúncio oficial será feito em 25 de junho, após reunião do Conselho da entidade.
Dizendo “compreender a necessidade da FIFA de obter tais garantias”, a CBF afirmou ainda que sabe “que elas fazem parte do protocolo padrão da entidade internacional, sendo elemento fundamental para conferir a segurança necessária para efetiva realização de eventos deste porte”. A entidade informou ainda que a desistência foi definida por “uma combinação de fatores” e “com grande responsabilidade”.
“Diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo, a CBF compreende a posição de cautela do Governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos. Sendo assim, a CBF decidiu retirar a candidatura brasileira e apoiar a Colômbia na disputa para a sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023”, continuou o comunicado.
Brasília receberia abertura do torneio
O projeto brasileiro havia sido apresentado à Fifa em dezembro do ano passado. Na ocasião, a CBF indicou que realizaria partidas em oito cidades, incluindo Brasília. No planejamento, a capital federal receberia nove jogos, incluindo a abertura da competição. A preparação das seleções seria realizada no no CT do Brasiliense, no Bezerrão, no Abadião e no Centro de Capacitação e Aperfeiçoamento Físico (Cecaf).