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quarta-feira, 14 de maio de 2025
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Vicente Luque conquista mais um nocaute no UFC

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Por Michael Nunes

A terceira luta principal do UFC Fight Night em Las Vegas neste sábado (01/08), foi do representante da capital federal, Vicente Luque. O lutador da Cerrado MMA enfrentou o Jamaicano Randy Brown na categoria peso Meio-Médio até 77 kg.

O primeiro round começou com Vicente estudando a luta e encurtando a distância do jamaicano. Aos 2 minutos, Luque conseguiu um knockdown com um cruzado de direita que levou Brown ao chão. O brasileiro tentou ir o nocaute técnico, mas o jamaicano se recuperou bem e conseguir levantar.

Vicente Luque continuou conectando bons jabs e apostando nos chutes baixos. No final do primeiro round, Luque ainda conectou outro knockdown em Randy Brown.

O segundo round começou com um ritmo frenético. Vicente continuou conectando bons low-kicks que fez o jamaicano trocar de base.

Porém, Brown usou sua longa envergadura para conectar jabs e diretos em Luque, que teve um pequeno corte no supercílio direto. Vicente, sempre com a distância encurtada, minava a resistência e o fôlego com jabs na linha de cintura de Brown, que respondia a altura e até conseguiu derrubar com uma boa queda.

Luque usou o seu jiu-jitsu e conseguiu se levantar rápido. O brasileiro foi para cima com uma sequência de jabs encurtando Brown na grade, mas Vicente deixou a surpresa para o final.

Faltando apenas 10 segundos para o fim do segundo round, Luque acertou uma joelhada em cheio que fez o jamaicano cair praticamente nocauteado. O representante de Brasília conectou mais dois socos até o árbitro interromper a luta.

Mais uma vitória para Vicente Luque que venceu a oitava das suas nove últimas lutas. Após o combate, o brasileiro conversou com o comentarista e também lutador do UFC, Paul Felder, e pediu o polêmico Nate Diaz como seu novo desafiante.

Opinião: Salve o Brasiliense!

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*O texto a seguir é um artigo opinativo e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As possíveis opiniões e/ou conclusões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Gabriel Dias*

Dia 02 de junho de 2001. Eu era uma criança correndo nos pilotis de um prédio a poucos quilômetros do estádio Elmo Serejo, em Taguatinga, Distrito Federal. O porteiro do prédio, sujeito de aparência sisuda, mas de conversa muito simpática chama a mim e aos outros amigos que estão brincando ali e diz: vocês viram? O Iranildo fez um gol igualzinho ao do Pet (em referência ao gol que Petkovic fez sobre o Vasco na final do Carioca daquele ano).

Eu me pergunto por alguns segundos sobre o que ele estaria falando e seguimos as brincadeiras.

Alguns minutos depois, estamos jogando futebol na quadra ao lado do prédio e passam vários carros com pessoas em bandeiras e camisas verdes gritando “pentacampeão!“. Eram torcedores do Gama. Mais uma vez me pergunto o que está acontecendo e no dia seguinte descubro que o Gama venceu uma equipe chamada Brasiliense, conquistando seu quinto título distrital consecutivo.

A primeira vez

Não demorou muito e, numa tarde qualquer de 2002, estou escutando rádio e ouço uma partida de futebol, com o brilhante narrador André Luís Mendes pela rádio Nacional Brasília. Aquele time chamado Brasiliense estava ganhando uma partida pela Copa do Brasil contra o Vasco do Acre e passando de fase. O que eu não tinha noção é que o Brasiliense era fundado em 01 de agosto de 2000 e estava iniciando uma caminhada meteórica para um clube com menos de 2 anos de idade.

Aquele 2002, ano de Copa do Mundo, foi se desenrolando e, ainda sem entender o que se passava, eu vi em jornal o relato sobre uma épica e histórica classificação do Brasiliense, aquele time que chamava atenção com o seu uniforme todo amarelo e cheio de patrocínios, que havia segurado um empate com o tradicional Náutico em Pernambuco debaixo de uma chuva torrencial e se classificava para as oitavas de final da Copa do Brasil. Agora eu já começava a ficar profundamente impactado.

A TV exibiu uma reportagem mostrando um jogador chamado Wellington Dias, destacando sua batida na bola e seus gols olímpicos. Eu não sabia a qualidade que aquele jogador tinha. O Brasiliense enfrentou o Confiança de Sergipe nas oitavas de final da Copa do Brasil e com uma goleada de 4×1, passou às quartas de final, feito histórico para o jovem futebol do DF, feito impressionante para uma equipe de 2 anos de idade.

Wellington Dias, sempre ele

O meu tio foi nos visitar e contou que o Brasiliense havia ganho a primeira partida, mas para o meu espanto ele venceu o gigante Fluminense. Ocorre que o segundo jogo seria no Maracanã e com gol dele, Wellington Dias, numa falha bizarra do goleiro tricolor, o clube do DF marcava a história com caneta de ouro, chegando a uma semifinal de copa nacional para enfrentar o Atlético Mineiro.

O jogo foi transmitido na TV e toda a minha família parou para assistir o espantoso time de Wellington Dias e Gil Baiano fazer 3×0 em pleno Mineirão. Meu pai nos levou para assistir a segunda partida e vi ali, diante dos meus olhos, o show de Wellington Dias e companhia vencendo novamente o Atlético Mineiro, agora em casa, por 2×1, e carimbando o passaporte para a final contra o poderoso Corinthians do treinador Carlos Alberto Parreira.

“pela primeira vez na vida ouvi aquele grito da torcida visitante abraçando a minha tristeza em ver o meu time tomando um gol.”

Vimos o primeiro jogo também pela TV e o Brasiliense foi, como na opinião da maioria das pessoas, prejudicado por uma má arbitragem e derrotado por 2×1 no Morumbi, em São Paulo. Fomos ao jogo de volta na esperança do título com uma vitória simples por 1×0 e aquele estádio Serejão com sua maioria pintada de amarelo sentiu o gosto do título pelo gol de falta de Wellington Dias até o momento em que, já no segundo tempo, Deivid colocou a cabeça na bola e pela primeira vez na vida ouvi aquele grito da torcida visitante abraçando a minha tristeza em ver o meu time tomando um gol.

Valente, histórico, o Brasiliense foi vice da Copa do Brasil em 2002.

Naquele mesmo ano seria campeão da Série C do Campeonato Brasileiro. Dois anos depois seria pela primeira vez campeão candango, numa sequência que só seria interrompida pelo Ceilândia em 2010, foi também campeão do Campeonato Brasileiro da Série B em 2004. Eu e meu pai acompanhamos tudo aquilo assiduamente, com jogos de estádio lotado até mesmo em dias da semana à tarde. Nós sempre nos olhando e dizendo: em casa o Brasiliense não perde.

O retorno do gigante

Infelizmente, em 2006, o Brasiliense já estava disputando a Série B do Brasil novamente, em 2007 o clube outra vez derrubaria gigantes como o Cruzeiro e chegaria até a semifinal da Copa do Brasil, onde foi derrotado pelo Fluminense. Em 2010, a equipe caiu melancolicamente na última rodada da Série B do Brasileirão e enfrentou um período difícil que culminou com a queda para a Série D em 2013 e até mesmo alguns anos sem se qualificar para divisões nacionais pelo campeonato candango.

Hoje, já disputando a Série D nacional há alguns anos consecutivos, o Brasiliense tem seus torcedores fiéis e apaixonados que acompanham o clube nas boas e nas más. O Jacaré deve ter alguns milhares de simpatizantes adormecidos e, pelo sucesso gigantesco do seu início de vida, traz consigo a esperança de voltar a empunhar o seu mascote, o Jacaré, pelo cenário do futebol nacional, levando consigo o futebol do DF. Hoje, 01 de agosto de 2020, 20 anos de Brasiliense Futebol Clube, que os dias gloriosos voltem para o Jacaré.

*Gabriel Dias tem 29 anos, nascido em Goiânia, é morador do DF desde os 9 meses de idade. Servidor Público da área da Educação, é amante de esportes, mais profundamente do futebol, desde a infância e já escreveu crônicas esportivas para os blogs Draftados e Futebol Raiz.

Formosa faz nova testagem com 100% de negativos

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Por Bruno H Moura

O Formosa Esporte segue sem casos de coronavírus na equipe. Nesta sexta-feira o time e a comissão técnica fizeram nova rodada de exames. Ao todo, 30 membros do clube foram testados e nenhum deu positivo para a moléstia.

O Tsunami já havia feito uma primeira bateria de testes na semana passada, quando voltou às atividades presenciais. Também sem casos registrados. A Clínica Check Up é a responsável por colher o material e testar as amostras.

A tendência é que o Formosa continue testando os jogadores a cada 10 dias. A equipe está treinando fortemente para o retorno do Candangão.

Reinício do Candangão ainda sem local definido

A data está sacramentada: 8 de agosto. Os locais de jogos, ainda não. Os clubes e a Federação de Futebol do Distrito Federal decidiram o retorno para o segundo fim de semana de agosto, mas a realização das partidas na capital federal ainda depende da autorização do governador Ibaneis Rocha. O mandatário do Distrito Federal liberou os treinos em seus últimos decretos, mas as competições esportivas mantiveram-se suspensas.

Caso até a data prevista de retorno da competição não hajam mudanças quanto aos jogos, as equipes que disputam a fase eliminatória do Candangão e a FFDF divulgaram que as partidas serão realizadas no Entorno. Dentre os palcos citados para definir o campeão e os classificados para a Série D 2022, Serra do Lago, em Luziânia (GO) e o estádio Diogão, em Formosa (GO), são os locais aptos para receber os confrontos finais.

 

 

Coluna do Gabruga #6 – Há 20 anos, Gama triunfava sobre CBF, FIFA e Clube dos 13

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Foto: Acervo Histórias do Gamão

*O texto a seguir é um artigo opinativo e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As possíveis opiniões e/ou conclusões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Gabriel Caetano*

Tarde ensolarada em Belo Horizonte, Minas Gerais. Gama e América-MG entram em campo no estádio Independência, pela primeira rodada da Copa João Havelange, no dia 30 de julho de 2000. Aos 17 minutos do primeiro tempo, cobrança de escanteio a favor do Gama, Romualdo aproveitou e, sozinho, escorou para o fundo das redes, marcando o único gol da partida.

O atacante alviverde corre com as mãos para cima, agradecendo a Deus pelo gol, seguido de seus companheiros. Eis a vitória. Muito maior que o simples 1 a 0 fora de casa em uma partida morna com público baixo na estreia de um Campeonato Brasileiro.

Há menos de um ano da vitória, o Gama era “apenas mais uma zebra” que achou um lugar na elite do futebol brasileiro e, provavelmente, estaria de volta às divisões inferiores em pouco tempo. Naquele confronto diante do América-MG, o simples Gama era o guerreiro que alcançou a justiça, após enfrentar os mais temidos “monstros”.

Duelando com gigantes

Foram muitos que ousaram tirar o Gama da posição de direito a qual o clube candango havia conquistado dentro de campo. Os primeiros foram os poderosos Botafogo e Internacional, buscando pontos que não lhe eram justos.

No dia 18 de outubro de 1999, se desenhava uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro. A Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva decidiu tirar do São Paulo os três pontos conquistados na vitória sobre o Botafogo e repassou para o alvinegro carioca.

O Tocantinópolis-TO, primeiro clube de Hiroshi, alegava ser o dono do passe do atleta, transferido ao Rio Branco-SP e, posteriormente, vendido ao São Paulo. O Botafogo então requereu os pontos, apresentando um documento de 13 de julho de 1999, em papel timbrado da CBF, no qual constava a ficha do jogador, bloqueada por conta de pendência jurídica entre o Tocantinópolis-TO e o São Paulo.

O recurso pedido pelo Botafogo era considerado irregular por conta de um motivo: era uma resolução interna da CBF, contrariando irregularmente uma portaria ministerial, o Código Brasileiro Disciplinar de Futebol.

“O que se viu foi um dos dias mais tristes do Direito brasileiro”

José Carlos Ferreira Alves, advogado do São Paulo em 1999, sobre o julgamento de Sandro Hiroshi

Daí em diante, os inimigos só foram aumentando. Eurico Miranda e o Clube dos Treze – grupo dos vinte clubes que se auto intitulavam os maiores do Brasil –, não queriam o “simples clube candango” na elite do campeonato nacional, tentando jogar para debaixo do tapete a incompetência dos chamados “grandes”.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e até mesmo a FIFA tentaram punir o Gama por simplesmente cobrar o que lhe era de direito: um lugar na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Fizeram de tudo, tentaram mudar a regra novamente, até mesmo o nome da competição. No final, a justiça federal não foi burlada, a Constituição respeitada, e foi ela quem esteve ao lado do Gama durante todo tempo.

O “simples” Gama fez muita gente engolir as palavras perante o direito conquistado em campo e, no final, Romualdo e companhia, com as mãos para o céu, agradeceram a Deus pela justiça que lhes foi feita.

Mentiras contadas nessa história

1 – O Gama entrou na Justiça Comum

Essa é uma das principais mentiras contadas, resultando em outras. O Gama entrou com duas ações no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para revogar os pontos ganhos irregularmente pelo Botafogo, em julgamento no mesmo STJD. Os recursos do Gama não foram julgados no tempo regulamentar. No dia 12 de novembro de 1999, um dia após o final da primeira fase do Campeonato Brasileiro, o Partido da Frente Liberal (PFL) no Distrito Federal e o Sindicato dos Treinadores Profissionais de Futebol entraram com uma ação no Tribunal Regional Federal, em Brasília, contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e STJD, alegando violação aos direitos dos consumidores – no caso, os torcedores/consumidores -.

2 – A CBF foi impedida de realizar o Campeonato Brasileiro e passou para o Clube dos 13

A grande verdade é outra. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não aceitava a liminar expedida pela Justiça Federal garantindo o Gama na primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2000. De todas as formas a entidade tentou derrubar a liminar, foram várias tentativas, recursos não acatados e, quando viu que não conseguiria ganhar na justiça, jogou a toalha e passou a incumbência da realização do Campeonato Brasileiro para o Clube dos 13.

A ideia com a transferência de responsabilidade era a liga independente do Clube dos 13 driblar a justiça e o alviverde ficar fora do Campeonato Brasileiro – o que acabou não acontecendo.

De fato, a CBF chegou a ser ameaçada pela FIFA por conta das adulterações de documento do jogador Sandro Hiroshi, que disputou o Sul-Americano Sub-17 pela Seleção Brasileira e por ações ajuizadas na Justiça Comum, mas nada de concreto foi realmente definido. A FIFA chegou a declarar oficialmente: Seleção Brasileira e a CBF não seriam punidas. Em contrapartida, deveria aplicar uma punição a Sandro Hiroshi – o que aconteceu.

3 – A adulteração de documentos de Sandro Hiroshi gerou o início da confusão

O jovem atacante do São Paulo, Sandro Hiroshi, passou pelo pior momento de sua carreira quando descobriram a adulteração de seus documentos – o famoso gato -, mas engana-se quem pensa ser esse o motivo de todo o imbróglio judicial que levou Botafogo, Internacional e São Paulo aos tribunais e, posteriormente, desencadeou a guerra entre Gama e CBF.

Em 1999, Sandro Hiroshi atuou pelo Rio Branco (SP), no Campeonato Paulista, se destacando e sendo contratado pelo São Paulo. O Tocantinópolis (TO), clube anterior de Hiroshi, alegou uma irregularidade na transferência do jogador, exigindo uma parte na transferência, gerando o bloqueio de seu passe e, com isso, Hiroshi não poderia ter atuado diante de Botafogo e Internacional.

*Gabriel Caetano é jornalista formado pelo Icesp. Pesquisador do futebol candango com foco na Sociedade Esportiva do Gama desde a adolescência, trabalhou como analista de comunicação e marketing do clube em 2019, tendo sido ainda diretor de marketing do Capital na reestruturação do clube, em 2018. Divide seu tempo entre curiosidades no Histórias do Gamão e a agência na qual é sócio, a RC Marketing Esportivo.

Brasiliense faz nova testagem para Covid-19 e não apresenta nenhum resultado positivo

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Foto: Divulgação/Brasiliense F.C.

Por João Marcelo

Com o retorno do Campeonato Candango cada vez mais próximo, as equipes continuam fazendo testes para os diagnósticos de Covid-10 em seus atletas, membros da comissão técnica e demais funcionários. Nesta quinta-feira (30/07), o Brasiliense divulgou os resultados de seus exames e confirmou que não houve casos positivos. Essa é a terceira vez que o Jacaré aplica a testagem.

Na reapresentação de seu elenco, em 10 de junho, o clube fez 46 testes e apenas um atleta foi diagnosticado com o coronavírus. O jogador foi afastado e cumpriu o isolamento social, como determina a Organização Mundial de Saúde (OMS). Pouco menos de um mês depois, em 8 de julho, uma nova testagem foi feita pelo Jacaré. Desta vez, cinco testes a mais foram feitos, totalizando 51. Na segunda vez, não foi detectado nenhum resultado positivo.

Pela segunda vez em julho e a terceira desde a reapresentação, os testes para Covid-19 foram feitos em todos os jogadores, comissão técnica e funcionários do clube. Novamente 51 exames foram realizados e a não detecção do vírus em seus testados se repetiu. O clube ainda fará pelo menos um teste, antes de sua reestreia no Candangão em 12 de julho, onde enfrentará Luziânia ou Sobradinho – o confronto entre Gama e Real Brasília definirá o adversário do Jacaré nas quartas de final – em local ainda não definido.

Reinício do Candangão ainda sem local definido

A data está sacramentada: 8 de agosto. Os locais de jogos, ainda não. Os clubes e a Federação de Futebol do Distrito Federal decidiram o retorno para o segundo fim de semana de agosto, mas a realização das partidas na capital federal ainda depende da autorização do governador Ibaneis Rocha. O mandatário do Distrito Federal liberou os treinos em seus últimos decretos, mas as competições esportivas mantiveram-se suspensas.

Caso até a data prevista de retorno da competição não hajam mudanças quanto aos jogos, as equipes que disputam a fase eliminatória do Candangão e a FFDF divulgaram que as partidas serão realizadas no Entorno. Dentre os palcos citados para definir o campeão e os classificados para a Série D 2022, Serra do Lago, em Luziânia (GO) e o estádio Diogão, em Formosa (GO), são os locais aptos para receber os confrontos finais.

 

De olho no Candangão, Capital realiza quarta testagem de coronavírus

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Foto: Divulgação/Capital

Por Danilo Queiroz

Com a proximidade do reinício dos jogos do Campeonato Candango, o Capital segue adotando todos os cuidados necessários para zelar pela saúde de jogadores e demais funcionários do clube. Nesta quinta-feira (30/7), a exatos 13 dias da volta oficial aos gramados, a Coruja voltou a testar todos os seus contratados para detectar o novo coronavírus.

Esta é a quarta bateria de exames realizadas desde a retomada dos treinos. Nas anteriores, o clube azul não registrou nenhum resultado positivo. O procedimento faz parte do protocolo de segurança elaborado pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) que deve ser seguido por todos os oito times que estão classificados para às quartas de final do Candangão.

“Além dos protocolos propostos pelas instituições ligadas ao futebol, nós reforçamos as ações internas”, destacou o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves, relembrando ainda a necessidade de aumentar a atenção em outros detalhes essenciais para a não proliferação do vírus. “É fundamental que as equipes redobrem a atenção com cuidados de higiene, saúde, segurança e testagem”, completou.

Time tem novo amistoso no sábado

Além dos cuidados com o elenco, o Capital também segue dando atenção à preparação dos jogadores para o retorno das partidas oficiais. Para isso, o time segue em uma batida de amistosos preparatórios. Depois de perder para o Goiás (1 a 0) e bater o Luziânia (2 a 0), o time azul segue para um novo compromisso diante do Atlético Goianiense. A partida acontecerá no sábado (1º/8), às 15h30, em Goiânia.

Para o jogo-treino contra o rubro-negro, que integra a primeira divisão do futebol nacional, o técnico Marquinhos Carioca conta com todo o elenco à disposição e em condições de atuar. Com um trabalho regenerativo bem planejado em parceria com a preparação física, encabeçado pelo fisioterapeuta Igor Romariz e pelo preparados Felipe Azevedo, o time segue com o departamento médico vazio.

No trabalho da manhã desta quinta-feira (30), Carioca reservou um tempo maior para um bate papo com a linha de zaga. Em papo com os defensores Medeiros, Juan Pablo, Werick, Victor Souza e Everton, o treinador fez orientações pontuais. “Temos uma equipe que sai bem com a bola no pé. Então, precisamos trabalhar isso, pois pode fazer toda a diferença em campo”, explica o técnico.

O Capital volta a campo para valer em 12 de agosto. Neste dia, a Coruja fará a primeira partida das quartas de final do Candangão diante do Real Brasília. A partida de volta, onde será definido o classificado para às semifinais, ocorrerá no fim de semana seguinte. Se houver autorização do Governo do Distrito Federal (GDF), as partidas acontecerão em solo candango. Caso contrário, os jogos serão transferidos para o entorno do DF.

Secretaria de Esportes garante que estádios do DF estão prontos para uso

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Fotos: Reprodução da Internet

Por Lucas Espíndola

Quem acompanha o futebol da capital sabe do sofrimento que esse assunto causa no amante do esporte da capital, já que ano após ano várias promessas são feitas, mas poucas cumpridas. Agora, para o restante de 2020, as autoridades competentes garantem que os estádios estão prontos para a retomada do futebol.

A Secretaria de Esportes assegura que os estádios candangos estão pronto para serem utilizados. Contudo, o governador Ibaneis Rocha ainda terá que autorizar a retomada do Campeonato Candango, já que ainda não estão permitidas as competições esportivas no território do Distrito Federal. Com isso, o campeonato poderá sofrer alterações, com os jogos sendo disputados no entorno do DF.

Segundo a CLDF, os estádios aptos são: Bezerrão, Augustinho Lima, Rorizão e Serejão. O Elmo Serejo Farias, em Taguatinga, esse último sendo de responsabilidade da administração da região administrativa, os demais da secretaria. “Como já temos as autorizações, assim que o governador liberar uma data, os nossos estádios estarão prontos para receberem os jogos sem público”, explica o secretário Executivo de Futebol da pasta, Paulo Victor Barbosa de Carvalho.

A secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão, diz que, respeitando todos os protocolos de segurança, atua para que o retorno do Campeonato Candango aconteça o quanto antes. “Estamos alinhando essa questão com o governador, Ibaneis Rocha, para que, em breve, possamos ter novidades sobre a liberação das partidas do Candangão”, ponderou.

Como previsto antes da pandemia causada pelo novo coronavírus, além do Candangão, ocorrerão partidas de outros campeonatos importantes no Distrito Federal. Gama e Brasiliense representam a capital federal no Brasileirão da Série D, além da Copa Verde. Pelo futebol feminino a bola também vai rolar, com o Minas Brasília disputando o Campeonato Brasileira Série A. Por fim, ainda nesse ano haverá a Segundinha e torneios de base.

Conheça a história do brasiliense Roda, ex-goleiro campeão pelo Náutico

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Foto: Arquivo pessoal

Por Michael Nunes

A história de Carlos Rodolfo, mais conhecido no mundo da bola como “Roda”, começou cedo no gramados do Distrito Federal. O goleiro brasiliense teve uma carreira vitoriosa no futebol com passagens por Náutico, Cabense-PE, Ceilândia, Paranoá e Upis, chegando a defender ainda a seleção brasileira universitária.

Os primeiros passos foram nos clubes sociais de Brasília. “Eu comecei a jogar com 14 anos na Asbac, depois fui para o Gama. Aos 17 anos fui para o Náutico”, relembrou Roda. No clube de Recife, o goleiro começou pelas categorias de base, onde conquistou alguns títulos.

Em 2004, já integrando os profissionais, Roda foi campeão Pernambucano. O goleiro lembra com carinho do tempo em que vestia a camisa do Timbu alvirrubro. “Fiquei no Náutico durante seis anos. Foi muito bom, porque joguei do juvenil até o profissional”, destacou o arqueiro.

Foto: Arquivo pessoal

O camisa 1 vivenciou o dia a dia com técnicos conhecidos no futebol brasileiro. “Tive a oportunidade de trabalhar com vários treinadores renomados como Muricy Ramalho, Givanildo Oliveira e Mauro Galvão”, contou. Em 2006, o goleiro foi emprestado para o Cabense onde conquistou o acesso para a primeira divisão do pernambucano.

Depois do acesso, Roda voltou para Brasília, onde teve passagens rápidas por Ceilândia e Paranoá. Pensando no futuro, o camisa 1 começou a estudar Educação Física, onde defendeu as traves do time universitário da Upis. “Fui bicampeão universitário em 2007 e 2008. Em 2009, fomos campeões da Libertadores Universitária”, recordou.

A boa passagem pela Upis chamou a atenção da Seleção Brasileira Universitária, quando Roda foi convocado para representar as cores do Brasil em torneios importantes da categoria. “Defendi a seleção de 2007 a 2013. Joguei três mundiais. Em 2011, conquistamos o bronze na China”, pontuou.

Depois de se formar em duas graduações (Educação física e Turismo), Rodolfo decidiu parar de jogar. Ele ainda tentou voltar outras vezes. Porém, o futebol já não era o primeiro plano. Roda deixou de atuar em campo, mas a paixão pelo futebol sempre o acompanhou. O ex-jogador recebeu o convite para ser o preparador de goleiros do Gama.

Foto: Arquivo pessoal

“Recebi o convite através do Glauber, que está atualmente no Goiás. Foi uma experiência muito boa, pois desde criança acompanhava o Gama no antigo Bezerrão. Então, sempre tive um carinho muito grande por esse clube. Infelizmente não conseguimos conquistar o título naquela oportunidade”, contou Roda.

O Educador Físico ainda fez estágio no Corinthians, convivendo com jogadores como Emerson Sheik, Jorge Henrique, Danilo entre outros. Segundo Roda, a experiência no Timão foi única. Além disso, ele pode reencontrar seu primeiro preparador de goleiros nos tempos de Náutico, o conhecido Mauri.

Atualmente, Roda é personal trainer. O goleiro não deixa de jogar peladas com os amigos no fim de semana. Além de jogar pelo menos quatro campeonatos amadores por ano. “Em média jogo dois campeonatos por semestre. O nível é relativamente bom, jogo mais para reencontrar os amigos”, finalizou o goleiro.

Real Brasília apresenta mais um reforço

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Divulgação: Real Brasília

Por Lucas Espíndola

O Real Brasília não para! Dois dias depois de anunciar a contratação de um atacante, na manhã desta terça-feira (28/7), o Leão do Planalto anunciou mais um reforço almejando o restante da temporada 2020. O clube jogará a reta final do Campeonato Candango e tem o objetivo de se classificar para o Campeonato Brasileiro da Série D de 2021 e para as Copa do Brasil e Verde, além de ser campeão certame regional.
O nome da vez é Tiago Ulisses, volante revelado pelo Corinthians que jogou pelo time sub-20 da equipe paulistana. Logo após a passagem pelo clube alvinegro, Tiago continuou em seu estado de origem e resolveu se aventurar pelo interior paulista. Em 2011, o jogador defendeu as cores do Noroeste, e no ano seguinte, jogou pelo Botafogo de Ribeirão Preto.

Experiências no exterior e no futebol goiano

O currículo de Tiago é extenso e conta com passagens pelo exterior. Em 2012 foi a sua primeira experiência fora do Brasil. Naquele ano, o volante jogou a MLS – liga de futebol dos Estados Unidos – defendendo o Vancouver Whitecaps, clube canadense que disputa o campeonato americano. No ano seguinte Tiago foi além, e defendeu o time B do Almería, da Espanha.
Em 2015 voltou para o Brasil e jogou na Caldense, equipe mineira de Poços de Caldas. Não será a primeira vez que Tiago Ulisses jogará no Centro Oeste brasileiro. No ano de 2017, o volante se transferiu para a Aparecidense, onde vestiu a camisa da equipe ainda em 2018. O meia ainda voltou para o clube goiano em 2019, saiu para jogar no Trindade, também de Goiás, mas retornou logo em seguida para a Aparecidense.
No ex clube, Tiago Ulisses acumula 53 jogos, contabilizando as quatro passagens que tem pela Aparecidense. No Goianão 2020, o volante jogou ao todo sete partidas, entrando como titular em todas elas. Em três jogos, o volante ficou no banco de reservas e não foi utilizado pelo técnico. A última partida do meia foi diante do Goiás, na derrota em casa por dois a um.
Com a chegada de mais um atleta que tem a característica de jogar mais atrás, o técnico Ariel Mamede terá mais uma opção o setor defensivo da equipe. Ao todo foram sete reforços para a parte defensiva do time. O Leão do Planalto assinou com o goleiro Jeferson Reais, os zagueiros Waldson e Márcio, além dos laterais Kabrine e Gedeílson. Na volância, Fábio Leite e o novo reforço da equipe, Tiago Ulisses.
 

Raio x – Tiago Ulisses

 
Idade: 31 anos
Naturalidade: São Paulo
Altura: 1,75
Peso: 70 KG
Clubes: Corinthians, Noroeste, Botafogo-SP, Vancouver Whitecaps, Guaratinguetá, Almería B, Caldense, Santo André, Nacional-AM, Aparecidense, Joinville e Trindade.

Sexta contratação: Brasiliense confirma chegada do volante Bruno Lima

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Foto: Divulgação/Brasiliense

Por Danilo Queiroz

O Brasiliense segue ativo no mercado da bola e, na manhã desta terça-feira (28/7), o clube candango fechou mais uma contratação para o decorrer da temporada, que ainda reserva a reta final do Campeonato Candango, a Série D do Campeonato Brasileiro e, possivelmente, a Copa Verde. O nome da vez no Jacaré é o volante Bruno Lima, que chega para ser mais uma opção do técnico Marcio Fernandes na posição.

Aos 27 anos, o jogador é a sexta contratação do Brasiliense para a retomada da temporada, que está paralisada desde 18 de março e voltará para o Jacaré em 12 de agosto, quando acontecerá o primeiro jogo das quartas de final do Candangão diante do Luziânia. O reforço, inclusive, já testou negativo para coronavírus e está se preparando para o duelo com o restante do elenco no CT.

No anuncio em seu site oficial, o Brasiliense destacou a versatilidade como uma das maiores características do novo reforço. “Com forte poder de marcação e muita qualidade no passe, o atleta pode atuar como primeiro homem na linha de meias ou como um volante mais avançado armando jogadas”, detalhou o clube, que está encorpando o elenco visando a possibilidade de cinco substituições na retomada dos jogos.

Antes de chegar ao futebol do Distrito Federal, Bruno Lima estava jogando a Série A2 do Campeonato Paulista, torneio equivalente à segunda divisão de São Paulo, com a camisa do XV de Piracicaba. Revelado pela Portuguesa, o atleta já possui certa rodagem no futebol brasileiro e também defendeu as cores de clubes como Palmeiras, Santa Cruz, Mogi Mirim e Juventude.