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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Vantagem de dois gols ou mais nunca foi revertida em finais do Candangão

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Por Danilo Queiroz

No sábado (13/4), Gama e Brasiliense começaram a disputar o título do Campeonato Candango. Dentro de campo, o alviverde se impôs e venceu o Jacaré por 3 a 1. Com o triunfo, os gamenses podem perder por até um gol de diferença para ficar com o caneco. Se o time amarelo vencer por dois gols de diferença, a disputa será nos pênaltis. Somente um triunfo por três ou mais gols de margem garante o título ao Ense no tempo normal.

O retrospecto da história profissional do torneio local traz tranquilidade para o Gama e mostra que a missão do elenco do Brasiliense é bastante complexa. Nas ocasiões em que um clube abriu uma vantagem igual a construída pelo alviverde em uma final de dois jogos, jamais o rival conseguiu reverter o prejuízo para ficar com a taça. Em 44 anos de história, o cenário se repetiu em quatro oportunidades.

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A primeira vez que um clube venceu a primeira partida por dois gols de diferença foi em 1997, quando o mesmo Gama mediu forças com o Brasília na decisão. No jogo de ida, o alviverde venceu por 2 a 0. Na partida derradeira, os colorados não tiveram forças para reverter o prejuízo e viram a situação piorar: acabaram derrotados novamente por 2 a 0 e viram a taça ir para o Ninho do Periquito.

Em 2010, foi a vez do próprio Brasiliense encarar a dificuldade da missão. Na ocasião, o Jacaré encarou o Ceilândia na finalíssima do Candangão e acabou derrotado no primeiro jogo pelo mesmo placar de 3 a 1 do último sábado. Na partida seguinte, o Jacaré não conseguiu superar o desafio, empatou em 2 a 2 com o time alvinegro e amargou o vice-campeonato daquela edição.

Em 2015, o Gama se aproveitou novamente da mesma metodologia para sair de campo campeão. Naquela temporada, o alviverde teve o Brasília pela frente em busca da taça. Na primeira partida, os gamenses construíram uma vantagem ainda mais expressiva e venceram os colorados por 3 a 0. Na partida de volta, o Periquito voltou a superar o avião, desta vez por 1 a 0, e ficou com o título.

O Candangão seguinte voltou a ter uma grande vantagem construída ainda na primeira partida. Há três anos, Luziânia e Ceilândia decidiam o título e os goianos venceram o jogo de ida pelo placar de 2 a 0. Na semana seguinte, os alvinegros não conseguiram reunir forças para reverter a desvantagem, foram novamente derrotados, desta vez por 1 a 0, e viram o título ir para o clube do Entorno.

Vantagem grande é exceção na história local

Os números são claros: abrir dois ou mais gols de vantagem na partida de ida é uma coisa de extrema raridade na história do Campeonato Candango. Em todos os 44 anos de história, o título local foi decido com finais de 180 minutos em 21 oportunidades. Com exceção das quatro edições citadas acima, todas as demais tiveram times abrindo, no máximo, um gol de frente no primeiro jogo.

Em oito temporadas (1982, 1985, 1986, 1995, 2000, 2003, 2011 e 2017), os jogos inicias acabaram empatados. Em alguns anos, alguns clubes contavam com a vantagem de dois resultados iguais. Nas demais temporadas do Candangão, todos os times venceram os primeiros 90 minutos apenas por placares de um gol de frente, deixando a briga pelo título em aberto no jogo de volta das decisões.

Veja todas as vantagens de decisões do Candangão

2018 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu, Sobradinho reverteu e venceu)
2017 – Empate (Brasiliense venceu)
2016 – Diferença de dois gols (Luziânia abriu e venceu)
2015 – Diferença de três gols (Gama abriu e venceu)
2014 – Diferença de um gol (Luziânia abriu e venceu)
2013 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu e venceu)
2012 – Diferença de um gol (Ceilândia abriu e venceu)
2011 – Empate (Brasiliense venceu)
2010 – Diferença de dois gols (Ceilândia abriu e venceu)
2009 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu e venceu)
2008 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2007 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2006 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
2005 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
2004 – Não se aplica, pois o Brasiliense foi campeão vencendo os dois turnos
2003 – Empate (Gama venceu)
2002 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2001 – Diferença de um gol (Gama abriu e venceu)
2000 – Empate (Gama venceu)
1999 – Diferença de um gol (Gama abriu e venceu)
1998 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
1997 – Diferença de dois gols (Gama abriu e venceu)
1996 – Diferença de um gol (Guará abriu e venceu)
1995 – Empate (Gama venceu)
1994 – Não se aplica, pois o Gama venceu os dois turnos
1993 – Diferença de um gol (Taguatinga abriu e venceu)
1992 – Não se aplica, pois o Taguatinga venceu os dois turnos
1991 – Não se aplica, pois o Taguatinga venceu os dois turnos
1990 – Não se aplica, pois o Gama venceu os dois turnos
1989 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1988 – Não se aplica, pois a final aconteceu em jogo único
1987 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1986 – Empate (Sobradinho venceu)
1985 – Empate (Sobradinho venceu)
1984 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1983 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1982 – Empate (Guará venceu)
1981 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1980 – Não se aplica, pois o Brasília venceu os três turnos
1979 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em jogo único
1978 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1977 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1976 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular

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