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quinta-feira, 28 de março de 2024

Incerteza marca panorama sobre participação do Serejão no Candangão 2019

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Responsável pelo estádio apontou necessidades de reformas para viabilizar local para o Candangão
Foto: Reprodução da Internet
Por Danilo Queiroz
Nos últimos anos, o maior problema da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) na organização do Campeonato Candango está relacionado a regularização dos palcos do torneio. Ano após ano, as arenas da capital federal apresentam problemas que impossibilitam seu uso no torneio local. Principal palco do futebol local em um passado recente, o estádio Serejão, em Taguatinga, agoniza à espera de intervenções que garantam seu retorno de forma permanente.
Durante a ascensão do Brasiliense no futebol brasileiro e a frequente participação em torneios de grande relevância do cenário nacional, a torcida do clube amarelo se acostumou a lotar as arquibancadas do local, que passou a ser carinhosamente chamado de Boca do Jacaré. No gramado do Serejão, o time conquistou boa parte dos seus títulos do Campeonato Candango, além de atuar nos títulos históricos dos Campeonatos Brasileiros da Série C, em 2002, e Série B, em 2004.
Casa do Jacaré até 2015, o estádio começou a ter seus primeiros problemas no ano seguinte. Uma grande reforma realizada no gramado da arena fez com que o clube amarelo optasse por mandar seus jogos no Candangão seguinte no estádio Abadião, em Ceilândia, indo depois para o estádio Mané Garrincha, em Brasília.  Na temporada 2018, o Serejão chegou a receber dois jogos do Bolamense na primeira fase do torneio local. Entretanto, novos problemas causaram a interdição do equipamento.
De responsabilidade da Administração Regional de Taguatinga, o estádio precisará de uma série de intervenções cirúrgicas para voltar definitivamente ao cenário esportivo do Distrito Federal. Segundo a pasta, alguns reparos que permitiram o uso parcial do Serejão foram realizados na atual gestão, comandada pela administradora Karolyne Guimarães dos Santos. No último mês, somente os gastos com contas de luz e água do local ultrapassaram R$ 6 mil.
Para ser liberado e voltar a sediar jogos do Campeonato Candango, o estádio precisaria, segundo a administração, de “reparos nas áreas elétrica e hidráulica e, principalmente, de um projeto de segurança” para atender às exigências do Estatuto do Torcedor. “Estamos trabalhando neste momento para resolver essas questões”, pontuou a responsável pelo espaço. Entretanto, a pasta não informou se o estádio receberá jogos locais, se existe verba para obras ou como os trabalhos caminham.
A justificativa dada à reportagem do Distrito do Esporte é a mesma que é passada para os constantes questionamentos de moradores da cidade por meio da página oficial da administração regional no Facebook. Por lá, a responsável pelo equipamento também costuma pontuar com frequência a necessidade de realizar “reformas estruturais” no Serejão. Já o Governo do Distrito Federal (GDF) acrescentou que vem realizando estudos para viabilizar a reabertura da arena.
Em entrevista recente, o técnico Adelson de Almeida, contratado para dirigir o Brasiliense em 2019, também manifestou o desejo de que o clube amarelo voltasse a mandar suas partidas no Serejão. Em diversas oportunidades, Luíza Estevão, principal dirigente do Brasiliense, afirmou o seu desejo em ver o time atuando novamente no estádio. Em 2016, após tentar voltar ao local, o Jacaré esbarrou nos problemas estruturais do equipamento.
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