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terça-feira, 23 de abril de 2024

Fortalecido, Capital se apega na união para subir para elite do futebol candango

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Clube celeste ficou na segunda posição do Grupo A e abre série do Distrito do Esporte sobre semifinalistas do torneio

Foto: Carol Martins via Instagram/Hugo Almeida
Por Danilo Queiroz
O Capital foi além! Visto por muitos como um dos clubes que corriam por fora em busca da classificação no disputado Grupo A da Segunda Divisão do Campeonato Candango, o clube celeste desbancou o favoritismo de times como o Brazlândia para se consolidar como uma das equipes mais perigosas da competição. Classificada com méritos, a Coruja busca surpreender ainda mais e garantir uma das vagas no Candangão 2019.
Se para quem via de fora o acesso do Capital para a fase decisiva da divisão de acesso foi uma surpresa, para elenco, comissão técnica e diretoria foi a confirmação de um excelente trabalho feito desde muito antes do início da Segundinha. “Os maiores segredos do nosso sucesso são trabalho árduo feito com muito amor por todos os envolvidos e a união que todos temos”, explicou Hugo Almeida, técnico e um dos maiores responsáveis pela grande campanha celeste na temporada.
O adversário da Coruja em busca de uma vaga na primeira divisão do Distrito Federal será o Planaltina, que garantiu a primeira posição da Chave B. Hugo ressaltou a qualidade do elenco do Galo e a necessidade de fazer dois grandes jogos contra o PEC para garantir o acesso. “Eles mesclam muito bem experiência com juventude e este fator se encaixou no modelo de jogo praticado por eles. É uma equipe perigosa”, avaliou. “Destaco a experiência e qualidade técnica do Agenor, do meia Diego e do trio ofensivo da equipe”, continuou.
Olhando para a preparação do Capital visando os jogos decisivos, o treinador celeste lembrou a importância de manter o foco dos atletas no trabalho realizado no clube. Para Hugo, as especulações envolvendo os destaques da Coruja com outros clubes é um fator preocupante. “O desafio agora no trabalho psicológico. Querendo ou não, ter o nome vinculado a grandes equipes do DF e do Brasil pode tirar um pouco do foco e das energias dos atletas para o trabalho atual que está sendo feito”, alertou.
A dois passos do feito histórico, Hugo Almeida também cita a necessidade de passar a importância do momento decisivo para os atletas. Porém, também fala que os resultados da primeira fase não podem servir de parâmetro para as semifinais. “Vou reforçar para o grupo que não conquistamos nada ainda e que no futebol não se pode viver de vitórias e glórias passadas, até mesmo as obtidas neste campeonato”, considerou.
Hugo Almeida destaca união dos jogadores do Capital como um dos motivos do sucesso do clube na temporada
Foto: Ascom/Capital

Visão Distrito do Esporte

Ponto forte: melhor defesa do Campeonato

Segurança é a palavra-chave do sistema defensivo do Capital. Nos quatro jogos da primeira fase da divisão de acesso, a Coruja foi vazada em apenas duas oportunidades. Destaque para os goleiros da equipe. Bismarck e M. Lorenzo chegaram a integrar a Seleção da Rodada.
O que pode melhorar: ataque
Apesar de não ser um time com média baixa de gols, o Capital possui o sistema menos efetivo entre os quatro classificados. Os oito tentos anotados colocam a Coruja com o sétimo ataque da primeira fase, sendo que cinco foram marcados no último jogo. A chegada de Jobson, que fez dois, pode ser um aliado do clube nas semifinais.

Destaques individuais

Jobson: afastado do futebol por três anos, o atacante chegou na Coruja no andamento da competição e com fome de bola. Após passar em branco na estreia, anotou dois gols contra o CFZ e pode ser o diferencial no ataque do time celeste
Lúcio e Daniel: o entrosamento da dupla de zaga do Capital é um dos principais segredos para a boa fase da equipe celeste. Nas semifinais, o desafio dos zagueiros é manter o bom momento para assegurar o clube no Candangão 2019.

Recado do professor – Hugo Almeida

A mensagem que deixo aos torcedores do Capital/UnB e aquelas pessoas que torcem por mim e pelo nosso trabalho é de que continuamos com os pés nos chão e temos a consciência de que ainda não conquistamos nada. Fizemos uma boa primeira fase porque trabalhamos muito antes e durante o campeonato e, aliado a união e a vontade dentro e fora de campo, isso nos tornou uma equipe credenciada a chegar às semifinais. Para estas duas decisões que nos restam, iremos encarar como os jogos de nossas vidas, como a oportunidade de mudança de patamar profissional (para atletas e comissão técnica) e o trabalho, união e vontade não faltaram para nós. Faremos por merecer o acesso.”
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