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sexta-feira, 29 de março de 2024

Entrevista com Alexandre Jackson, técnico do Cerrado Basquete

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Por Danilo Queiroz

Hoje, o basquete de Brasília dará mostras de que nunca morreu. Após o fim do UniCeub fazer com que Brasília ficasse sem sua vaga no Novo Basquete Brasil (NBB), o Cerrado Basquete entra em cena para mostrar que a cidade ainda tem o esporte sendo praticado em alto nível.

Na noite desta terça-feira, o Verdão entrará em campo para iniciar sua jornada na Liga Ouro – torneio que cederá vaga ao campeão no NBB 18/19. A primeira partida da jornada em busca do protagonismo será contra o Brusque, na cidade catarinense, às 20h.

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Nesta semana, o Distrito do Esporte conversou com o técnico Alexandre Jackson, que estará à frente do time do Cerrado Basquete na competição. Jackson falou sobre montagem do elenco, expectativas para a disputa da Liga Ouro e muitos outros temas na entrevista que você confere agora.

O que a torcida da cidade pode esperar do time do Cerrado na Liga Ouro?
“A torcida de Brasília pode, antes de tudo, esperar um time com as raízes do basquete daqui. Isso que nos marca. A primeira coisa que a comunidade vai ver são os próprios jogadores da terra. Aqueles que quiseram jogar com a gente foram prioridade na contratação. A comissão técnica também é toda daqui. Podem esperar um time que vai jogar buscando honrar as raízes do basquete daqui. Sempre tivemos fazendo basquete aqui e nunca paramos. Fiquei até chateado com a imprensa, de forma geral, de ler que o basquete da cidade acabou. Nós nunca paramos de fazer o esporte e esse time é a resposta para isso. Temos um time bastante dedicado e agressivo na forma de jogar e que vai vender caro cada jogo. A Liga Ouro é muito equilibrada. Os times estão todos se armando. Vamos vender caro cada jogo para arrancar cada resultado com toda a guerra que a gente tiver”

Como foi sua participação na montagem desse elenco, que manteve muita gente da base?
“Tudo foi bastante claro. O critério número 1 foi chamar a comunidade de Brasília para participar do projeto. Conversamos com os principais treinadores da cidade. Eu assumi a função de técnico-chefe. Todos se engajaram no chamado. Com os jogadores, fizemos a mesma coisa. Fomos atrás dos qualificados para jogar a Liga Ouro. Depois analisamos os reforços para fechar o grupo. 50% do time são de jogadores radicados ou nativos de Brasília. Buscamos quem tinha identidade com o projeto do Cerrado”

Você já considera seu grupo fechado ou espera novos nomes para o elenco?
Temos um pensamento conjunto. Pensamos o projeto de forma coletiva. Nós esperavamos contar com alguns jogadores daqui, mas  não deu certo. Com isso, faltaram nomes para fechar o elenco. Estamos na expectativa de fechar com mais dois jogadores para fechar o elenco que irá disputar a competição.

Já falando dos próximos três jogos fora de casa: o que você já sabe dos times de Brusque, Blumenau e Londrina?
“A principal características desses times são que eles são parecidos com o Cerrado. Não surgiram para jogar a Liga Ouro. São clubes tradicionais do basquete e de grande expressão regional. Colhemos que estão jogando com o plantel caseiro. O elenco se conhece há bastante tempo. Esperamos times bem arrumados. É importante citar que vamos jogar contra o Rodrigo Galego, que está fazendo a carreira dele nacional. Teremos que suar bastante para sair com o resultado positivo.

Por causa da logística, vocês decidiram se deslocar de ônibus até o sul do país. Você acredita que essa viagem longa pode influenciar de alguma forma?
“Uma das coisas importantes no basquete de alto rendimento é saber fazer planejamento. Não basta ter o melhor time. É preciso planejar os mínimos detalhes. Por ser o início da competição, chegamos a conclusão que o melhor era sair com ônibus fretado para ter a garantia de controlar a excursão. Parece bem desgastante, mas durante o translado entre as cidades e as atividades, teremos o controle do tempo. É uma decisão importante que tomamos. Nós sabemos que temos um time jovem e que consegue viver essa situação e se recuperar rapidamente de um jogo para outro. Estamos contando com isso. Principalmente porque, ao contrário da maioria dos times, nós estamos treinando há oito semanas, coisa que nenhuma outra equipe fez, Além do trabalho com a base do time do ano passado. Estamos apostando tudo no condicionamento da equipe”

Existe algum planejamento de pontos para as rodadas iniciais?
“Não. Nós temos claro na cabeça os nossos objetivos para a competição. Uma coisa importante é ter foco em resultado. Muita gente fez expectativa sobre o Cerrado na temporada. Muitos ainda não acreditam na capacidade do nosso time. Estabelecemos que vamos ficar em silêncio, ver o que acontecer e o que as pessoas vão falar com base nos resultados. Estamos jogando forte para voltar dessa viagem com o resultado e esperar a expectativa que as pessoas tinha na gente”

Falando do torneio, já de forma geral, quais times você acha que vai encontrar uma dificuldade maior ao longo da disputa. Quem é o favorito, na sua opinião?
“Geralmente, é normal fazer um prognostico. Mas a Liga Ouro está completamente aberta. A maioria dos clubes se montou para a competição.; Entao é durante ela que teremos clareza do rendimento das equipes. Msa não podemos desconsiderar as caracteristicas das equipes. Temos o Corinthians, clube de massa, que dispensa comentários e não entraria na Liga Ouro para brincar. Temos o macaé e o São José que recentemente estiveram no NBB e tem a certeza de estarem muito fortes para conseguirem a vaga. Pensaria nesses três times pela história. Mas o jogo vai ser jogado na quadra e essa primeira jornada de todas as equipes que vai contar quem está jogando para valer”

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