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sábado, 20 de abril de 2024

Com indefinição, Copa Verde pode ser realizada apenas no segundo semestre do ano

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Competição depende de patrocínio para deslanchar em 2019
Foto: Divulgação/CBF

Prometida para o mês de fevereiro, o início da Copa Verde deve ser postergado novamente, com a competição correndo o risco de acontecer somente no segundo semestre da temporada. Representantes do Distrito Federal no torneio, Brasiliense e Sobradinho apenas aguardam a definição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a competição nacional.

Mesmo sem passar informações sobre a realização da Copa Verde, a CBF segue garantindo que a edição 2019 do torneio vai acontecer. Em entrevista ao globoesporte.com, o diretor de competições da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ivan Guimarães, disse existir a possibilidade de a bola rolar no mês de março. Porém, isso depende do acerto de um patrocínio para a competição.
Caso nenhuma marca se interesse por ocupar o principal espaço de publicidade, a Copa Verde deverá ser adiada para o segundo semestre de 2019. Existe ainda a possibilidade de um time do estado de Goiás participar. A tentativa de incluir clubes goianos vem desde a primeira edição do torneio nacional em 2014, mas nunca se concretizou.
No final do mês de novembro, dois cartolas da CBF garantiram a realização da Copa Verde em 2019, que passou a ser uma incógnita após o torneio não ter sido incluso na prévia do calendário da temporada. Porém, em visita à sede da Federação Paraense de Futebol, o coronel Antônio Carlos Nunes de Lima, presidente interino da entidade, deu sobrevida à competição.
“A bola vai rolar sim. Estamos garantindo a todos que faremos a Copa Verde”, cravou o Coronel Nunes. Antes de garantir a continuidade da competição, o dirigente lembrou dos problemas que ameaçaram a continuação. Houveram atropelos sim. Começou com um canal de televisão e depois recuou”, ressaltou. 
Para 2019, a transmissão das partidas será realizada pela TV da entidade, previu o mandatário, que fica no cargo principal da CBF até abril. Colocada como opção, a participação de equipes do Paraná e do Paraguai foi adiada. Segundo coronel Nunes, o atual momento político atravessado pelo Brasil e o vizinho sul-americano foi um dos motivos da desistência da ideia.
“Houve uma multinacional que me procurou para patrocinar a competição com a condição de  que se abrisse vagas para clubes do Paraná e Paraguai, mas infelizmente, devido a essa transição de governo que teve no Paraguai e no Brasil, nós não podemos mexer em nada. Somente em 2020 vamos fazer a internacionalização”, explicou o dirigente durante a entrevista coletiva na FPF.
Também garantindo a realização da Copa Verde, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, apontou que o torneio poderia ter o aporte financeiro da Caixa Econômica Federal.“É um patrocínio que agrega. Passamos os conteúdos do torneio para a Federação do Paraguai e para a Conmebol. Todos ficaram encantados com a ideia”, garantiu ao jornal “O Liberal”.
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